4º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C
03 de Fevereiro de 2019
Evangelho Lc 4,21-30
NÃO É ESTE O FILHO DE JOSÉ?
Lc 4,21-30, José Salviano.
PRIMEIRA LEITURA
Deus sabe tudo sobre cada um de nós, mesmo antes de nascermos Ele
já nos conhec. Deus diz ao escolhido Jeremias para ele anunciar tudo o que Ele
lhe disser. E lhe adverte para não ter medo. Senão será pior.
Jeremias precisa ser firme e corajoso no anúncio da palavra, pois a
palavra de Deus não volta enquanto ela não cumpre o seu objetivo.
SEGUNDA LEITURA
Não adianta sabermos tudo sobre as escrituras, conhecer tudo sobre
o Novo Testamento, não adianta acreditarmos, se não temos AMOR. tudo isso não
valeria nada aos olhos de Deus. Precisamos praticar a nossa fé, fazer caridade,
porém, tudo isso deve ser feito com AMOR.
Fazer por fazer não merece nenhuma recompensa nos céus.
Lembremo-nos daquela viúva que para Jesus deu mais do todos os ricos ali
presentes. E ela apenas deu duas moedinhas! Mas ela fez isso com todo amor, com
toda fé e confiança na providência divina.
EVANGELHO
Jesus se apresentou na Sinagoga e ao ler
o texto que se referia a sua pessoa, Ele disse: “Hoje se cumpriu esta passagem da escritura que acabastes de ouvir”
Todos os presentes ali ficaram
admirados, e muitos disseram: “Não é este o filho de José?”
Com essas palavras eles queriam dizer:
Como o filho do carpinteiro pode dizer palavras tão maravilhosas?
E Jesus lhes respondeu: “Nenhum profeta é aceito em sua própria
terra!”.
Alguns, principalmente fariseus, ficaram
indignados e levaram Jesus ao topo de um monte, para jogá-lo lá de cima para
baixo.
Porém, Jesus, se virou, olhou bem firme
para todos, e passando sobre eles, seguiu o seu caminho.
Ele não deixou que o jogassem morro
abaixo, por que ainda não estava na hora de seu martírio. Ainda não havia
chegado a hora dele ser entregue pelos nossos pecados. Ele ainda não havia
cumprido a sua missão, que aliás, estava apenas começando.
Nenhum
profeta é aceito em sua própria terra! Podemos constatar isso em nossa própria
experiência de vida. Muitas vezes não conseguimos evangelizar em nossa própria
família, em nossa própria terra natal quando lá voltamos, e isso se dá pelo
fato de que todos irão perguntar: Mais ele não é o filho de fulano? Ou, quem
ele pensa que é?
Isso acontece por que santo de casa não
faz milagres...
É fato também conhecido de que um jovem
filho de um fazendeiro que foi estudar na capital, quando voltou médico
formado, uma grande parte dos moradores daquele lugarejo, não confiaram em seus
procedimentos médicos. E perguntaram a mesma coisa: Não é ele o filho de
fulano?
Para evangelizar com segurança, com
sustentabilidade, é necessário que saiamos do nosso reduto familiar, da nossa
pequena cidade, e que vamos para lugares outros, para falar para pessoas que
não nos conhecem, e que nunca vão questionar: Não é ele o filho de José?
Repare-se aqui o porque que os nossos
jovens adolescentes não dão muito crédito nos nossos ensinamentos. Sabemos que
os jovens não gostam de ouvir os conselhos dos avós, muito menos dos pais,
mesmo sabendo que esses são pessoas experientes e até mesmo pessoa preparadas,
como é o caso de um pai diácono, ou de uma mãe médica...
O jovem sempre irá pensar, ou perguntar:
Ele é apenas o meu pai ela é a minha mãe.
Infelizmente, os jovens escutam muito
mais as palavras dos outros jovens, do que os conselhos dos próprios pais. E é
exatamente aí que mora o grande perigo, quando os seus “amigos” representam uma
má influência de vida, aquilo que se acostumou chamar de más companhias.
Infelizmente, na adolescência nós praticamente
perdemos os nossos filhos. Os perdemos para os grandes ícones ou líderes da
música da hora, aqueles que cantam e encantam, depois se drogam e vão se
matando aos poucos!
Perdemos os nossos filhos para os seus
amigos e amigas, os quais nem sempre são pessoas que seguem os ensinamentos
religiosos que seus pais colocaram nas suas cabecinhas desde pequenos.
Perdemos os nossos filhos também para suas
namoradas e namorados, os quais, muitas vezes, não acreditam em nada, ou o
pior, seguem seitas outras que desestabiliza totalmente o psiquismo dos nossos
queridos filhos e filhas.
Porém, não desanimemos! Nunca
desanimemos! Não nos cansemos de rezar pelos nossos filhos e filhas. E também
não é por tudo isso que vamos deixar de ensinar-lhes a rezar quando eles são
pequeninos. Essa é uma sementinha que irá brotar em suas mentes, e um dia
depois de passar a turbulência da fase da adolescência, depois de sofrer as
consequências de seguir seus falsos amigos, a ficha irá cair e eles com certeza
vão se lembrar das nossas conversas, dos nossos conselhos das nossas
explicações feitas com muito amor, sobre papai do Céu.
Vamos semear a palavra de Deus nas
mentes dos nossos filhos enquanto eles são crianças, acolhedores dos nossos
conselhos, enquanto eles seguram a nossa mão para andar na rua, enquanto ainda
não apareceu a “força” da influência nem sempre benéfica dos amigos e das
amigas.
Peçamos ao Pai que Ele cuide dos nossos filhos, que nos
oriente no sentido do como devemos agir
naquelas horas mais complicadas e mesmo difíceis do relacionamento com eles.
Peçamos a Jesus que fale com nossos filhos, que mostre a eles a verdade sobre
os fatos, que eles percebam o quanto nos preocupamos com a sua felicidade, sua
saúde, seu futuro, etc.
Tenha
um santo domingo. José Salviano.
É um comentário possível. Já ajuda a reflectir na nossa realidade.
ResponderExcluirMuito obrigado pela partilha.
Obrigado pelo comentário,temos muito q aprender com os ensinamentos de Jesus.
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