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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Somos os ramos-Diac. José da Cruz

QUARTA FEIRA DA V SEMANA DA PÁSCOA  06/05/2015
1ª Leitura Atos 15, 1-6
Salmo  121 (122) “Quanta alegria quando vieram me dizer, Vamos subir á casa do Senhor
Evangelho João 15, 1-8
"Somos os ramos...."
Esse evangelho onde Jesus usa da parábola da videira, provoca em nós dois olhares diferentes, primeiro um olhar para nós, em torno da nossa Fé como um ato pessoal, e como é que essa nossa Fé é alimentada porque, como um dos ramos da videira, se não for alimentada ela poderá secar. O Documento 94 das DGAE coloca como ponto fundante e essencial o próprio Jesus Cristo, se Ele não for o nosso ponto de partida, estamos caminhandom do ZERO para lugar nenhum....A oração, os sacramentos, a Palavra e a Eucaristia nos alimentam de maneira eficiente e a nossa paróquia têm tudo isso á nossa disposição, através das pastorais e dos Ministros Sagrados.
E aqui está o nosso segundo olhar, exatamente naquilo que somos e fomos constituídos pelo Batismo : Filhos e Filhas de Deus, membros da Igreja e irmãos e irmãs no Senhor! Aqui a parábola da Videira nos dá uma "sacudida" violenta, lembrando-nos que somos ramos, ligados entre si, alimentados pela mesma Graça Vivificante, e que só frutificamos se assim permanecermos. Talvez uma frase pudesse resumir esse ensinamento de João, sendo isso que ele queria dizer as suas comunidades: Longe dos irmãos e irmãs da comunidade, corremos o sério risco de secar.....
A reflexão se aprofunda ainda mais quando pensamos nessa ligação que se chama na verdade comunhão, com os demais ramos. Note-se que em uma árvore, não dá para um ramo cortado manter as aparências e fazer de conta que está ligado aos demais, porque com o passar dos dias vai perder a vivacidade e o verde das folhas e começará o processo de morte daquele ramo. Nossas relações com os irmãos e irmãs deve ser coesa, transparente, sincera, embasada únicamente no amor que respeita, admira, acolhe, tolera, suporta e tem misericórdia. Nenhum ramo pode estar ligado apenas ao tronco, ficando indiferente aos demais ramos.

E nenhum ramo pode querer ocupar na vida do outro ramo, o papel de tronco, somos todos ramos, iguais, formando uma única árvore, alimentados por uma única seiva que é Jesus Cristo, quanto aos frutos e flores que precisamos produzir, quanto mais abertos á seiva e unidos aos demais ramos, mais belos e saborosos eles serão. 

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