28 de Abril - Quarta - Evangelho
- Jo 10,22-30
Bom
dia!
Vamos
contextualizar…
“(…)
O templo de Salomão foi violado por Antíoco Epífanes, 200 (duzentos) anos antes
do nascimento do Messias. A cidade de Jerusalém fora saqueada e o Templo
entregue ao deus Olimpo ou Júpiter de Olimpo, cuja imagem fora levantada sobre
o altar dos holocaustos. Assim foram suspensos os sacrifícios diários por 35
anos, até que Judas Macabeu dirigiu uma revoltas contra Antíoco Epífanes no
qual foi bem sucedido. Seu primeiro cuidado foi reparar e purificar o Templo.
Isto aconteceu por volta dos anos 165, antes do Messias nascer. Fizeram uma
festa ao Senhor e a chamaram de DEDICAÇÃO, pois iam REDEDICAR o Templo a Deus.
A partir de então, anualmente, fora comemorado até os anos 65, antes do
nascimento de O Messias”. (http://www.brasileisrael.com.br)
Busquei
esse resgate histórico para começar esse comentário.
Deve
ter reparado que a tradição perdurou até 65 anos antes de Jesus nascer, pois os
romanos também tomaram o local. Poucos anos antes de Jesus nascer esse local
foi novamente REDEDICADO a Deus e a tradição continuou.
O
que podemos tirar dessa contextualização?
Existe
templo importante que precisa, por causas das nossas quedas e fraquezas, ser
rededicado a Deus de tempos em tempos – NÓS MESMOS.
“(…)
Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós,
o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? 20.
Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso
corpo”. (I Corintios 6, 19-20)
Quantas
vezes também fomos tomados, usurpados, deixados, largados pelas escolhas que
fizemos? Quantas vezes também nós levantamos “estátuas” de outros deuses como o
da vaidade desmedida, o da avareza, da ganância, do orgulho, da arrogância, da
prepotência? Quantas vezes também que subimos no lugar que pertence a Ele e
passamos a julgar as pessoas, tecer pré-conceitos, [...]? E o pior, é lembrar
quantas vezes deixei de ser a ovelha do Senhor, pois não ouvi sua voz?
“(…) As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem”.
REDEDICAR
a Deus é um processo constante de se por à serviço; é mediante as criticas que
recebemos e aos inevitáveis insucessos continuar a acreditar no projeto; é,
mesmo perseguido, corajosamente se por novamente à frente, é mediante as
descrenças desse mundo tão materialista e individualista, viver o evangelho e
acreditar na vida eterna e na ressurreição; é em meio ao barulho que o mundo
faz através das guerras, disputas de poder, [...], silenciar para ouvir a voz
do pastor a sussurrar… (…) As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as
conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca
morrerão.
Apesar
do inverno e às vezes da neve que caía durante a festa da DEDICAÇÃO, nada
impedia o povo fiel de proclamar a nova fidelidade cantando ou recitando salmos
e louvores de alegria. Convém que nós também celebremos, a cada novo dia e novo
levantar da mesma forma.
Jesus
conhece nosso pensamento, nossas falhas e também nossas potencialidades. Mesmo que
o mundo tente nos deixar surdos ou cegos, a voz do pastor se faz ouvir a cada
vez que me deixo encontrar.
“(…)
Cantai a glória de seu nome, rendei-lhe glorioso louvor. Dizei a Deus: Vossas
obras são estupendas! Tal é o vosso poder que os próprios inimigos vos
glorificam. Diante de vós se prosterne toda a terra, e cante em vossa honra a
glória de vosso nome. Vinde contemplar as obras de Deus: ele fez maravilhas
entre os filhos dos homens. Mudou o mar em terra firme; atravessaram o rio a pé
enxuto; eis o motivo de nossa alegria. Domina pelo seu poder para sempre, seus
olhos observam as nações pagãs; que os rebeldes não levantem a cabeça.
Bendizei, ó povos, ao nosso Deus, publicai seus louvores. Foi ele quem
conservou a vida de nossa alma, e não permitiu resvalassem nossos pés”. (Salmo
65, 2-9)
Um
imenso abraço fraterno
Alexandre Soledade; obrigado por esse resgate histórico, fiquei encantado com seu trabalho. Que Deus te abençoe.
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