17 de Abril de 2015-Evangelho - Jo 6,1-15
O
VERDADEIRO PROFETA
A multiplicação dos pães levou a multidão a
considerar Jesus como o verdadeiro profeta, aquele que todos esperavam, desde
longa data. O fato de ter alimentado uma imensa multidão, contando apenas com
cinco pães de cevada e dois peixes, revelou-se como sinal inequívoco da
messianidade de Jesus. Daí o desejo do povo de fazê-lo rei, na esperança de que
todos os seus problemas fossem resolvidos da mesma forma eficiente e rápida,
que acabavam de presenciar. Foi grande a expectativa criada em torno dele.
Todavia, Jesus não se deixou levar por tal raciocínio demasiado pragmático. O povo não havia entendido o sentido do milagre, uma vez que o consideravam apenas sob o aspecto material de superação da fome pela abundância de pão. O objetivo visado por Jesus era bem outro: ensinar a todos que a partilha fraterna é um sinal irrefutável da presença do Reino, acontecendo na história humana. Por outras palavras: a partilha é um imperativo na vida de quem aderiu ao Reino, fazendo dele o centro de sua vida. Ou seja, o milagre dependeu da postura interna de cada pessoa, e não somente da iniciativa de Jesus.
O Mestre é o verdadeiro profeta não porque multiplicou os pães de forma prodigiosa, à revelia das pessoas, e sim, porque abriu o coração humano para o amor, muito bem expresso na partilha dos bens.
Todavia, Jesus não se deixou levar por tal raciocínio demasiado pragmático. O povo não havia entendido o sentido do milagre, uma vez que o consideravam apenas sob o aspecto material de superação da fome pela abundância de pão. O objetivo visado por Jesus era bem outro: ensinar a todos que a partilha fraterna é um sinal irrefutável da presença do Reino, acontecendo na história humana. Por outras palavras: a partilha é um imperativo na vida de quem aderiu ao Reino, fazendo dele o centro de sua vida. Ou seja, o milagre dependeu da postura interna de cada pessoa, e não somente da iniciativa de Jesus.
O Mestre é o verdadeiro profeta não porque multiplicou os pães de forma prodigiosa, à revelia das pessoas, e sim, porque abriu o coração humano para o amor, muito bem expresso na partilha dos bens.
Oração
Espírito de partilha arranca do meu coração toda tentação egoísta de usufruir sozinho os bens deste mundo, sensibilizando-me para a pobreza dos meus irmãos.
Espírito de partilha arranca do meu coração toda tentação egoísta de usufruir sozinho os bens deste mundo, sensibilizando-me para a pobreza dos meus irmãos.
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