TERÇA-FEIRA,
21 DE ABRIL DE 2015
Anselmo
Atos 7,51–8,1a: Senhor
Jesus, recebe o meu espírito
Señor Jesús, recibe mi espíritu
Salmo 30: Sejam fortes e valentes de coração os que esperam no Senhor
João 6,30-35: Que sinal fazes para que vejamos e creiamos?
Señor Jesús, recibe mi espíritu
Salmo 30: Sejam fortes e valentes de coração os que esperam no Senhor
João 6,30-35: Que sinal fazes para que vejamos e creiamos?
30 Perguntaram eles:
Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: Deu-lhes
de comer o pão vindo do céu (Sl 77,24). 32 Jesus respondeu-lhes: Em verdade, em
verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá
o verdadeiro pão do céu; 33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá
vida ao mundo. 34 Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre deste pão! 35 Jesus
replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele
que crê em mim jamais terá sede.
COMENTÁRIO
O milagre da
multiplicação dos pães foi um acontecimento de tal profundidade que se
constituiu para o evangelista num verdadeiro exemplo de leitura simbólica.
Entre os muitos ensinamentos que Jesus tira deste milagre está a que serve para
atualizar nossa memória histórica. Personagens e conteúdo da história de nada
servem se sua memória não é atualizada, isto é, se eles não respondem às nossas
necessidades vitais atuais. Isto é o que Jesus ensinou aos judeus ao reler, a
partir de sua própria perspectiva, a figura de Moisés, a do maná e do tempo de
deserto. Jesus não entra em conflito com seus interlocutores; simplesmente
conecta sua proposta com a tradição do êxodo, com a libertação. O maná no
deserto é muito mais que uma resposta à fome do povo, é a manifestação do
próprio Deus que se faz pão para fortalecer o povo em seu processo de
libertação. Jesus atualiza esta tradição dizendo que ele é o pão de vida, ele e
sua palavra são o novo alimento, o definitivo para a salvação da humanidade.
Coloquemos nas mãos de Deus a vida de nossas famílias e comunidades eclesiais, para que nunca falte em nossas existências a presença de Jesus ressuscitado.
Ele, que é alimento e luz, saberá acompanhar-nos nos esforços que fazemos para construir outro mundo possível onde reinem a justiça, a paz e a solidariedade.
Coloquemos nas mãos de Deus a vida de nossas famílias e comunidades eclesiais, para que nunca falte em nossas existências a presença de Jesus ressuscitado.
Ele, que é alimento e luz, saberá acompanhar-nos nos esforços que fazemos para construir outro mundo possível onde reinem a justiça, a paz e a solidariedade.
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