20 de abril
SEGUNDA-FEIRA,
20 DE ABRIL DE 2015
Sulpicio, Edgardo
Atos 6,8-15: Não
conseguiam se contrapor à sua sabedoria
Salmo 118: Feliz de quem caminha na vontade do Senhor
João 6,22-29: Trabalhem por um alimento que produza vida eterna.
Salmo 118: Feliz de quem caminha na vontade do Senhor
João 6,22-29: Trabalhem por um alimento que produza vida eterna.
22 No dia seguinte, a
multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha
subido com seus discípulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham
partido sozinhos. 23 Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de Tiberíades, perto
do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. 24 E,
reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou
nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura. 25 Encontrando-o na outra margem
do lago, perguntaram-lhe: Mestre, quando chegaste aqui? 26 Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os
milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos. 27 Trabalhai, não
pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do
Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal. 28 Perguntaram-lhe:
Que faremos para praticar as obras de Deus? 29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de
Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
COMENTÁRIO
Jesus e seus discípulos
passam, dos arredores de Tiberíades, à cidade de Cafarnaum. Ao amanhecer o povo
que havia participado da multiplicação dos pães, ao não encontra-los, vai
busca-los. Jesus os questiona então o interesse em busca-lo: estavam mais
preocupados pelo alimento que por seu ensinamento. E enfatiza: “A única obra
que Deus quer é que creiam naquele que ele enviou”. Que significa para um judeu
crer em Jesus, mais ainda, crer naquele que foi enviado por Deus? Crer em Deus
Pai e seu enviado significava não esperar tudo dele em forma passiva, mas
comprometer-se em união com outros a mudar a própria situação fazendo
experiências de fraternidade.
Hoje, muitas instituições religiosas e sociais fazem com grande facilidade do assistencialismo a sua bandeira, deixando essa prática órfã de toda intenção superior.
A Palavra de Deus exige que revisemos se nossas práticas pastorais são dedicadas somente a resolver as necessidades imediatas, sem gerar processos organizativos e consciência crítica ante as causas da injustiça. A missão dos cristãos é chamada a gerar um equilíbrio entre assistência e formação, entre ajuda solidária e ação pela justiça. Somente assim ajudaremos o povo a recuperar a dignidade e sair das dependências a que ontem e hoje estiveram submetidos.
Hoje, muitas instituições religiosas e sociais fazem com grande facilidade do assistencialismo a sua bandeira, deixando essa prática órfã de toda intenção superior.
A Palavra de Deus exige que revisemos se nossas práticas pastorais são dedicadas somente a resolver as necessidades imediatas, sem gerar processos organizativos e consciência crítica ante as causas da injustiça. A missão dos cristãos é chamada a gerar um equilíbrio entre assistência e formação, entre ajuda solidária e ação pela justiça. Somente assim ajudaremos o povo a recuperar a dignidade e sair das dependências a que ontem e hoje estiveram submetidos.
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