SEGUNDA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2015
Ciríaco, Mônica
Atos 14,5-18: Levanta-te e fica em pé
Salmo 113: Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome a glória
João 14,21-26: Se alguém me ama, cumprirá minha palavra.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o
amarei e manifestar-me-ei a ele. 22 Pergunta-lhe
Judas, não o Iscariotes: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não
ao mundo? 23 Respondeu-lhe
Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós
viremos a ele e nele faremos nossa morada. 24 Aquele
que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é
minha, mas sim do Pai que me enviou. 25 Disse-vos
estas coisas enquanto estou convosco. 26 Mas
o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á
todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
COMENTÁRIO
O amor a Jesus
consiste em receber e cumprir os mandamentos. Ao longo do Evangelho insistiu-se
em que o amor é o supremo “mandamento” de Jesus. Quem ama o Filho é também
amado pelo Pai. Assim se estabelece um círculo de comunhão amorosa entre o que
crê, Jesus e o Pai. Por certo que a consequência lógica é o amor aos irmãos. À
pergunta de Judas Tadeu sobre sua manifestação ao mundo, a resposta de Jesus é
uma reafirmação do anteriormente dito: sua manifestação se realiza através da
habitação do Pai e do Filho no interior do que crê. No exto aparecem elementos
que se entrecruzam: a Palavra de Jesus é a Palavra do Pai; o amor de Jesus é o
amor do Pai; escutar e viver a palavra de Jesus é abrir-se à plenitude do amor.
O Espírito Santo é quem confirma e clarifica a Palavra do Filho. Em última
instância, a experiência de Deus tem seu fundamento na habitação da comunidade
trinitária, Pai, Filho e Espírito Santo, no coração do discípulo.
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