18 de Abril de 2015-Evangelho - Jo 6,16-21
O processo de
reconhecimento de Jesus Ressuscitado foi acontecendo em meio a fadigas e
dificuldades que a comunidade encontrava em seu caminho de fé. Ao professar a
fé no Ressuscitado, os cristãos viam-se questionados de várias formas. O fato
mesmo de fazer a salvação depender de quem fora crucificado deixara-os em
crise.
Segundo
a mentalidade da época, quem morria na cruz, era tido como um amaldiçoado por
Deus. Com Jesus teria sido diferente? Ou será que, de fato, Deus o resgatara da
morte, restituindo-lhe a vida, de modo a estar sempre junto dos seus? Essas e
outras dúvidas persistiam na comunidade de fé, exigindo uma resposta.
A
experiência no lago, por ocasião de uma travessia, revela a situação da
comunidade. A escuridão da noite, a força do vento e a agitação do mar impediam
os discípulos de perceber Jesus se aproximando. Sua figura perdia-se na
nebulosidade. Os discípulos tiveram certa dificuldade para superar a situação.
Por sua vez, o Mestre os exortou a não temer, pois ele mesmo estava ali, junto
deles. “Sou eu; não tenham medo!”- assegurou-lhes, chamando-os à realidade. A
certeza desta presença descortinou-lhes um novo horizonte de segurança e de
tranqüilidade.
A
comunidade de fé reconhece o Ressuscitado, em meio às adversidades da vida.
Importa não se deixar abater, pois ele está no meio de nós.
Oração
Espírito de lucidez dissipa as trevas que me impedem de reconhecer a presença do Ressuscitado, junto de mim e da comunidade.
Espírito de lucidez dissipa as trevas que me impedem de reconhecer a presença do Ressuscitado, junto de mim e da comunidade.
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