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de Janeiro - Sexta - Evangelho - Mc 3,13-19
Jesus escolheu doze de seus discípulos para
serem seus apóstolos conforme também nos narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20; e
Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de Jesus eles são onze até ser
escolhido um substituto para Judas que o traiu e enforcou-se (Mateus 28:16) No
livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo doze na revelação a João – “O
muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que não nos apresentasse
somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo quem são e de onde
são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse trecho do Evangelho, Jesus escolhe
alguns discípulos de sua confiança, que tinham interesse por Ele e pelas coisas
que Ele dizia. Esses discípulos, conhecidos como apóstolos, foram os primeiros
e os mais autorizados discípulos do Mestre Jesus em passar adiante os
ensinamentos dele.
Tradição que começou com os discípulos que
viram o mestre Jesus, que conviveram com ele, que beberam de seus lábios a
palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito Santo. Razão pela qual,
sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela com todo o arcabouço de
fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito Santo. Ele que falou de
tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele nos ilumine, para que a
Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando Jesus escolheu seus doze seguidores,
não estava dando a eles apenas um privilégio de estarem mais pertos. Mas estava
conferindo um ministério apostólico, com a incumbência de levarem a todo o
mundo a salvação trazida por Ele. E os discípulos entenderam muito bem; tanto
que fizeram questão de guardar e transmitir com fidelidade a mensagem recebida
a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu vos agradeço essa grande graça
de ter recebido a mensagem de Jesus através de seus apóstolos. E quero fazer
sempre o ato de fé, que a tradição chama de Ato dos Apóstolos.
Como o chamado não parou com a eleição dos
doze e continua até nos dias de hoje, eu e você somos também chamados a guardar
e transmitir aos nossos irmãos a começar pelos da minha e tua casa, a Boa Nova
da salvação.
Eu tenho consciência plena e viva de que a
palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se aplica
com toda a verdade a mim e a você. Por isso, com São Paulo digo: “Anunciar o
Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me
impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho. Quero confirmar, uma vez mais
ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial
minha e sua como Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da
sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a
graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe
para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça,
reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa
missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. Portanto, seja o
décimo 13 Apóstolo.
Peça esta graça ao Senhor para assim aconteça
e assim seja na tua vida hoje e sempre. Amém.
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