Bom dia!
Gostaria de começar
essa reflexão partindo desse texto:
“(…) Somos convidados
a sonhar junto com o Espírito Santo sobre as nossas vidas, pois é Ele que nos
dá esperança. A esperança nos salva, nos dá forças para recomeçar, para crer
cada vez que essa é a ocasião boa de mudar”.
Perceba algo no texto
e no evangelho de hoje: somos convidados a novamente cultivar sonhos, esperança
sobre nossas vidas e dos que nos rodeiam, pois o semeador novamente sai a
semear.
Tenho um profundo
carinho por essa passagem que se repete ano a ano, dando a impressão real que
ele (o semeador), como tantos homens que labutam no campo, esperam o melhor
momento e o tempo certo para novamente sair a semear, mas existe uma grande
diferença. Diferentemente dos agricultores que conhecemos que esperam meses e
até anos para o tempo certo acontecer, existem duas sementes especiais que
Jesus lança todos os dias, indiferentemente do tempo ou época – OPORTUNIDADE e
AMOR.
Jesus ensinou aos seus
amigos a cultivar o AMOR, deixaram claro isso nos gestos e no que deixam por
escrito. O Senhor olhou profundamente no interior de cada um deles e viu um
potencial a ser desenvolvido e explorado (como o fez com cada um de nós).
Homens simples e de pouco conhecimento, que por vezes foram descrentes e
medrosos; que O deixaram só durante a agonia suprema; que se esconderam durante
o calvário; receberam pela ressurreição, uma nova OPORTUNIDADE.
É preciso voltar a
cultivar a idéia que Deus nos ama mesmo após as quedas que parecem inevitáveis;
Deus continua semeando amor a sua criatura mesmo que ela às vezes O abandone; Deus
nos abraça como canta o padre Cleidimar, não cansa de nos dar oportunidades.
Continua semeando… “Então Jesus perguntou: – Se vocês não entendem essa
parábola, como vão entender as outras”?
“(…) Eis uma verdade
absolutamente certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos Se soubermos
perseverar, com ele reinaremos. Se, porém, o renegarmos, ele nos renegará. Se
formos infiéis… ele continua fiel, e não pode desdizer-se”. (II Timóteo 4,
11-13)
É plena verdade que
somos tão amados mesmo na infidelidade, mas preciso recordar a situação que já
partilhei do açougue que não vende carne: O que adianta sermos novamente
semeados se não nos empenhamos em dar frutos?
Se empenhar não é
viver a idéia de que somos amados para justificar os erros. É após cada erro,
tropeço, equivoco, (…) com mais garra levantar e querer ter um terreno menos
pedregoso ou com espinhos, pois é certo que novamente Ele passará semeando.
Deus verdadeiramente
nos ama, demos frutos!
Um Imenso abraço
fraterno!
Bendito Seja Nosso Senhor pelo dom da esperança. Essa é a virtude que surpreende a Deus!
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