Quinta Feira da II Semana do TC 22/01/2015
1ª Leitura Hebreus 7,25-8.6
Salmo 39 (40) “Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade,
senhor”
Evangelho Marcos 3, 7-12
O jeito de ser de Jesus,
suas palavras e suas atitudes atraem multidões, nos dias de hoje ele seria um
Pop Star dos mais bem sucedidos, pois com o Ibope garantido é só trabalhar bem
o marketing pessoal e o sucesso de uma carreira bem sucedida está assegurado. A
multidão, as pessoas e os Fãs Clubes são como uma escada por onde o Ídolo vai
subindo até galgar alturas inimagináveis como por exemplo o Rei do Rock Elvis
Presley cuja atração pela sua pessoa superou até a morte e assim criaram o
slogan “Elvis não morreu”, por que? É só perguntar para as agências que
exploram a marca “Elvis”, e que faturam milhões com a sua marca, as imagens de
seus trejeitos e suas músicas, e com Michel Jackson está ocorrendo o mesmo. Nos
anos 60 o grupo “The Beatles” teve uma ascensão tão meteórica, que se tornaram
mundialmente famosos a ponto de um deles dizer o que muitos hoje ainda
consideram um escândalo: "Somos mais conhecidos do que Jesus Cristo".
É necessário citar esses
exemplos para compreendermos bem quem é Jesus Cristo, Ele não é um Super Star,
um astro, Ele é o Filho de Deus Vivo e está preocupado com a Salvação de todas
as pessoas que formam aquela multidão que o procura, não olha para as pessoas
como um cifrão, e nem lhe passa no coração e na mente, algo que com certeza
passou pela cabeça dos discípulos "O que podemos ganhar com isso".
Jesus quer discípulos,
seguidores fiéis, pessoas que vistam a camisa do Cristianismo e perseverem até o
fim, ele não quer admiradores e curiosos, Fanáticos e alienados, por isso
esquivou-se da multidão em uma barca. Não deixou de atender as necessidades
imediatas dos que o procuravam ávidos de uma cura, entretanto, recrimina
severamente os Espíritos imundos que confessavam publicamente a sua filiação
Divina.
Jesus não é o Filho de
Deus por que cura e realiza prodígios atraindo multidões, mas o seu Messianismo
verdadeiro irá se revelar na cruz do calvário onde ficará evidente o fracasso,
a humilhação a que se submeteu nesta hora em que se revela o que Deus
verdadeiramente é, o Amor oblativo, cadê as multidões ? Quando se pratica a
religião do entusiasmo e da euforia, geralmente afasta-se a imagem de um Cristo
sofredor pendurado em uma cruz... Qual é a nossa religião afinal?...(Diácono
José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail
cruzsm@uol.com.br)
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