Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015
Martina
Hebreus 10,32-39: Não
renunciem à sua valentia
Salmo 36: É o Senhor
quem salva dos justos
Marcos 4,26-34: Com que
compararemos o reino de Deus?
26 Dizia também: O Reino de Deus é como um homem
que lança a semente à terra. 27 Dorme,
levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber. 28 Pois
a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último,
o grão abundante na espiga. 29Quando o fruto
amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita. 30 Dizia
ele: A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o
representaremos?
COMENTÁRIO
Jesus sofre ataques dos líderes de seu tempo: por se apresentar como
Messias, deve mostrar os sinais precursores do Reino. Jesus lhes responde que
não há sinais extraordinários. Deus deixa crescer a semente lentamente, porém
deve-se esperar; não há continuidade absoluta entre esse laborioso parto do
reino de Deus e sua manifestação em plenitude. Os que colaboram na instauração
do reino não devem perder sua confiança em Deus. Ele o começou e depois do
silêncio virá o cumprimento de sua obra. Deve-se esperar com paciência, sem
querer adiantar-se a ele. E quem quer esperar para crer no reino somente no
momento de sua manifestação deve estar muito atento: esse reino já está próximo
em Jesus e é preciso saber reconhecê-lo agindo na pobreza dos meios e na
lentidão do crescimento. A parábola do grão de mostarda alimenta a confiança em
Deus ao sublinhar o contraste entre os humildes começos do reino e a magnitude
da tarefa. Com esta parábola Jesus quis, certamente, responder à objeção de
quem se opunha à pequenez dos meios utilizados por ele para a glória do reino
esperado. É na pequenez que Deus se manifesta plenamente. Do que não conta para
os poderes deste mundo, do que é insignificante, é daí que Deus acontece com
mais força. “Na obscuridade da vida é quando mais se pode ver a luz”, diria
santa Teresa de Jesus.
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