05 de Julho-Evangelho - Mt 9,14-17
As práticas de
penitência, em geral, são entendidas como mérito pessoal a fim de ganhar a
salvação. É uma concepção no modelo de troca comercial. Com este sentido eram
exigidas as inúmeras observâncias da Lei. Particularmente, no Templo de
Jerusalém, com as ofertas sacrificais pretendia-se obter o perdão dos pecados.
João Batista anunciara o batismo da conversão à justiça como caminho para a
libertação dos pecados. Porém, após a sua prisão, seus discípulos ainda se
mantêm atrelados à algumas antigas observâncias judaicas, como esta do jejum.
De sua parte, Jesus continua seu empenho em libertar seus próprios discípulos
destas práticas. Jesus usa a imagem das núpcias, extraída do Primeiro
Testamento, com a presença do noivo entre os convidados, para designar a
alegria e a felicidade que sua presença traz para seus discípulos, promovendo a
libertação e o desabrochar da vida. Com a imagem do remendo novo em roupa
velha, Jesus afirma a contradição entre sua prática e a antiga doutrina dos
fariseus.
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