30 de junho- Evangelho - Mt 8,18-22
Amós 2,
6-10.13-16 – “Ainda é tempo de voltar para o Senhor!"
Através do profeta Amós o Senhor ameaça o povo de Israel com o objetivo de fazê-lo voltar atrás no seu modo de proceder. Assim, pois, o profeta disserta os crimes de Israel os quais denotam ações de injustiça, de soberba, de devassidão e concupiscência. O mesmo povo que fora libertado da escravidão do Egito e a quem fora entregue uma nova terra voltava agora às práticas dos povos que o Senhor combatera por eles. Fazendo uma analogia da existência humana em todos os tempos nós verificamos a semelhança dos crimes cometidos. Hoje também, como ontem, continuamos, quase sempre, caindo nas mesmas transgressões. Precisamos ter em mente, de que as ameaças de ontem, são também para nós, hoje e que as implicações, com certeza, recairão sobre nós de acordo com as nossas atitudes. A experiência com Deus tem que nos deixar firmes na terra que Ele já nos entregou, por isso não podemos dizer que “estamos em Deus” enquanto ainda praticamos as coisas do tempo passado. Em muitas ocasiões podemos estar cometendo “tirania ao pobre que depende da nossa ajuda impedindo-o que obtenha progresso”; ou cometendo ações de luxúria com relacionamentos proibidos, ou mesmo, “usando roupas que foram entregues por penhor”; “bebendo vinho à custa de pessoas multadas, na casa de Deus”, quer dizer, pessoas que não são dignas diante de Deus. As consequências virão e, por mais que sejamos, ágeis, fortes, valentes, velozes, corajosos e bons atiradores, não escaparemos no dia em que o Senhor agir. Observemos, então, o que tem acontecido na nossa vida: Será que estamos estacionados sem conseguir ir adiante? – Por que não conseguimos sair do lugar nas nossas aspirações e nos empreendimentos? – A quem estamos usurpando e cometendo injustiça? – Por que será que lutamos tanto, somos até valentes diante das dificuldades do mundo, mas não temos pernas para escapar das artimanhas do inimigo? São reflexões que nós precisamos fazer! Ainda é tempo de voltar para o Senhor!
Salmo 49 – “Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!”
A mensagem deste salmo é muito verdadeira! Ela nos leva a fazer uma reflexão acerca do que nós dizemos e do que nós fazemos. Apenas repetir os preceitos do Senhor não é referencial para que firmemos com Ele uma aliança. As nossas ações, as nossas maquinações, e até os nossos pensamentos precisam ter coerência com a palavra que sai dos nossos lábios. O Senhor, que conhece o profundo do nosso coração, sabe das nossas intenções. Com certeza também, Ele fará “ouvidos de mercador” para as nossas lamentações que não têm consonância com a verdade do nosso coração. O salmista nos adverte para que tenhamos cuidado com as nossas amizades assim como também com a qualidade dos nossos relacionamentos com os nossos irmãos de sangue. O homem que procede retamente, sem dúvida, verá a salvação que vem de Deus.
Evangelho – Mateus 8, 18-22 – “ que os mortos enterrem seus mortos”
Às vezes, somos também como os mestres da lei. Achamos fácil seguir a Jesus, porque talvez assim possamos adquirir mais poder, ou então porque chamaremos mais a atenção das pessoas; ou então, porque já lemos toda a Bíblia e podemos dar um show de conhecimento ou por outras razões supérfluas. Na verdade nem percebemos a realidade da nossa pretensão! Por isso, Jesus nos abre os olhos para que observemos as “nossas promessas impetuosas” e nos esclarece que Ele nos chama, mas não nos engana. Quem quiser segui-Lo terá que passar pelas dificuldades próprias da mentalidade evangélica. O seguimento de Cristo nos tira das nossas raízes e nos desestrutura. Somos obrigados (as) a renunciar à nossa existência pacata, medíocre e acomodada. Para seguir a Jesus é preciso, também, não ter casa, não ter abrigo nem mordomia, isto é, não ter raízes em lugar nenhum. O discípulo que pediu a Jesus para primeiro sepultar o pai era alguém como nós que esperamos um tempo propício para nos desprender dos nossos apegos, dos nossos projetos. Para nós também Jesus diz, hoje: “segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”. Enterrar os mortos significa resolver problemas e dar definições à sua vida apegando-se ao que é seu e de sua responsabilidade. Quem espera que tudo esteja resolvido na sua vida para depois seguir Jesus, irá viver sempre a omissão. Seguir Jesus é viver conforme o Seu Evangelho, é viver o amor, é praticar o perdão, é não fazer questão por coisas que não têm valor diante de Deus. Por isso, não podemos nos acomodar esperando novas oportunidades. É tempo de amar e construir aqui na terra o reino dos céus, para que não sejamos também chamados de “mortos”.
- Você também se propõe a seguir a Jesus aonde quer que Ele vá? - Qual a sua maior dificuldade para viver o Evangelho? - Você é uma pessoa muito apegada às pessoas da sua família e aos seus bens? - Você percebe que tem que renunciar a alguma coisa para seguir Jesus? – Você “acha bonito” seguir Jesus?
Helena Serpa
Através do profeta Amós o Senhor ameaça o povo de Israel com o objetivo de fazê-lo voltar atrás no seu modo de proceder. Assim, pois, o profeta disserta os crimes de Israel os quais denotam ações de injustiça, de soberba, de devassidão e concupiscência. O mesmo povo que fora libertado da escravidão do Egito e a quem fora entregue uma nova terra voltava agora às práticas dos povos que o Senhor combatera por eles. Fazendo uma analogia da existência humana em todos os tempos nós verificamos a semelhança dos crimes cometidos. Hoje também, como ontem, continuamos, quase sempre, caindo nas mesmas transgressões. Precisamos ter em mente, de que as ameaças de ontem, são também para nós, hoje e que as implicações, com certeza, recairão sobre nós de acordo com as nossas atitudes. A experiência com Deus tem que nos deixar firmes na terra que Ele já nos entregou, por isso não podemos dizer que “estamos em Deus” enquanto ainda praticamos as coisas do tempo passado. Em muitas ocasiões podemos estar cometendo “tirania ao pobre que depende da nossa ajuda impedindo-o que obtenha progresso”; ou cometendo ações de luxúria com relacionamentos proibidos, ou mesmo, “usando roupas que foram entregues por penhor”; “bebendo vinho à custa de pessoas multadas, na casa de Deus”, quer dizer, pessoas que não são dignas diante de Deus. As consequências virão e, por mais que sejamos, ágeis, fortes, valentes, velozes, corajosos e bons atiradores, não escaparemos no dia em que o Senhor agir. Observemos, então, o que tem acontecido na nossa vida: Será que estamos estacionados sem conseguir ir adiante? – Por que não conseguimos sair do lugar nas nossas aspirações e nos empreendimentos? – A quem estamos usurpando e cometendo injustiça? – Por que será que lutamos tanto, somos até valentes diante das dificuldades do mundo, mas não temos pernas para escapar das artimanhas do inimigo? São reflexões que nós precisamos fazer! Ainda é tempo de voltar para o Senhor!
Salmo 49 – “Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!”
A mensagem deste salmo é muito verdadeira! Ela nos leva a fazer uma reflexão acerca do que nós dizemos e do que nós fazemos. Apenas repetir os preceitos do Senhor não é referencial para que firmemos com Ele uma aliança. As nossas ações, as nossas maquinações, e até os nossos pensamentos precisam ter coerência com a palavra que sai dos nossos lábios. O Senhor, que conhece o profundo do nosso coração, sabe das nossas intenções. Com certeza também, Ele fará “ouvidos de mercador” para as nossas lamentações que não têm consonância com a verdade do nosso coração. O salmista nos adverte para que tenhamos cuidado com as nossas amizades assim como também com a qualidade dos nossos relacionamentos com os nossos irmãos de sangue. O homem que procede retamente, sem dúvida, verá a salvação que vem de Deus.
Evangelho – Mateus 8, 18-22 – “ que os mortos enterrem seus mortos”
Às vezes, somos também como os mestres da lei. Achamos fácil seguir a Jesus, porque talvez assim possamos adquirir mais poder, ou então porque chamaremos mais a atenção das pessoas; ou então, porque já lemos toda a Bíblia e podemos dar um show de conhecimento ou por outras razões supérfluas. Na verdade nem percebemos a realidade da nossa pretensão! Por isso, Jesus nos abre os olhos para que observemos as “nossas promessas impetuosas” e nos esclarece que Ele nos chama, mas não nos engana. Quem quiser segui-Lo terá que passar pelas dificuldades próprias da mentalidade evangélica. O seguimento de Cristo nos tira das nossas raízes e nos desestrutura. Somos obrigados (as) a renunciar à nossa existência pacata, medíocre e acomodada. Para seguir a Jesus é preciso, também, não ter casa, não ter abrigo nem mordomia, isto é, não ter raízes em lugar nenhum. O discípulo que pediu a Jesus para primeiro sepultar o pai era alguém como nós que esperamos um tempo propício para nos desprender dos nossos apegos, dos nossos projetos. Para nós também Jesus diz, hoje: “segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”. Enterrar os mortos significa resolver problemas e dar definições à sua vida apegando-se ao que é seu e de sua responsabilidade. Quem espera que tudo esteja resolvido na sua vida para depois seguir Jesus, irá viver sempre a omissão. Seguir Jesus é viver conforme o Seu Evangelho, é viver o amor, é praticar o perdão, é não fazer questão por coisas que não têm valor diante de Deus. Por isso, não podemos nos acomodar esperando novas oportunidades. É tempo de amar e construir aqui na terra o reino dos céus, para que não sejamos também chamados de “mortos”.
- Você também se propõe a seguir a Jesus aonde quer que Ele vá? - Qual a sua maior dificuldade para viver o Evangelho? - Você é uma pessoa muito apegada às pessoas da sua família e aos seus bens? - Você percebe que tem que renunciar a alguma coisa para seguir Jesus? – Você “acha bonito” seguir Jesus?
Helena Serpa
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