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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O pão do céu é Jesus-Helena Serpa

 

3 DE NOVEMBRO DE 2020

 

3ª. FEIRA DA TRIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM 

 

 

Cor Verde

1ª. Leitura – Fp 2, 5-11 

 

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,5-11

Irmãos: 5Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor' - para a glória de Deus Pai. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “os humildes serão exaltados”

Jesus Cristo é o nosso referencial e modelo a seguir para termos sentimentos de obediência e de fidelidade. Mesmo sendo Deus, Ele não se aproveitou deste direito, mas deixou diminuir igualando-se aos homens. Esvaziou-se de si mesmo tornando-se escravo dos homens para restaurar a nossa dignidade e elevar-nos à condição de filhos e filhas de Deus. Sendo assim Ele fez-se obediente até a morte de cruz, humilhando-se diante dos homens. Por isso, Ele foi exaltado por Deus. Isto nos dá a percepção de como é a metodologia de Deus que exalta a quem se humilha e recompensa àquele (a) que O obedece por uma causa justa. Jesus não se entregou por covardia ou fraqueza, mas o motivo da Sua entrega foi a nossa salvação.  Pela Sua obediência e humildade Ele foi exaltado e é hoje proclamado o Senhor de todos para a glória de Deus Pai.  Na nossa inconsequência, nós somos rebeldes e não gostamos de nos submeter a ninguém nem tampouco de obedecer a quem quer que seja. Queremos ter o laurel da vitória, mas não admitimos a luta com sofrimento nem a humilhação de sermos submissos (as) à vontade de alguém. Nós precisamos ter em mente que o sofrimento sempre há de ter uma finalidade. Nós não viemos à terra para sofrer, porém, como Jesus, nós podemos nos submeter à vontade de alguém a fim de satisfazer a vontade soberana de Deus.  – Você já experimentou ser obediente a alguém? – Qual foi a consequência da sua ação? – Normalmente você se acha uma pessoa especial, diferente das outras?  O que isto tem acarretado aos seus relacionamentos? – Você é obediente à Lei de Deus? – Você se submete ao conselho de um sacerdote?

 

Salmo 21 (22),26b-27 .28-30a. 31-32 (R. Cf.26a)

 

R. Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!

26bCumpro meus votos ante aqueles que vos temem!
27Vossos pobres vão comer e saciar-se,+
e os que procuram o Senhor o louvarão;*
'Seus corações tenham a vida para sempre!'R.

28Lembrem-se disso os confins de toda a terra,*
para que voltem ao Senhor e se convertam,
e se prostrem, adorando, diante dele*
todos os povos e as famílias das nações.
29Pois ao Senhor é que pertence a realeza;*
ele domina sobre todas as nações.
30aSomente a ele adorarão os poderosos.R.

31toda a minha descendência há de servi-lo;+
às futuras gerações anunciará,*
32o poder e a justiça do Senhor;
ao povo novo que há de vir, ela dirá:*
'Eis a obra que o Senhor realizou!'R.

 

Reflexão - O salmo fala que é ao Senhor que pertence a realeza, que só Ele é quem tem domínio sobre todas as nações e somente a Ele se deve adoração. Apenas o Senhor é digno de louvor e exaltação e até os poderosos Lhe prestam reverência. Somos nós os pobres que comemos, nos saciamos e nos deleitamos nos átrios do Senhor, por isso, temos a esperança de que toda a nossa descendência também há de servi-Lo e adorá-Lo.

Evangelho – Lc 14, 15-24

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14,15-24

Naquele tempo: 15Um homem que estava à mesa, disse a Jesus:
'Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!' 16Jesus respondeu: 'Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado
dizer aos convidados: 'Vinde, pois tudo está pronto'. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: 'Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas'. 19Um outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas'. 20Um terceiro disse: 'Acabo de me casar e, por isso, não posso ir'.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: 'Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos'. 22O empregado disse: 'Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar'. 23O patrão disse ao empregado: 'Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “o pão do céu é Jesus”

Com frequência nós, como aquele homem que estava na mesa com Jesus, também temos desejado comer o pão no Reino de Deus. Queremos ir para o céu, sonhamos com a vida eterna, no entanto, não paramos para refletir sobre o chamado que o Senhor nos faz hoje. Deixamos de aproveitar as oportunidades de nos assentar com Ele aqui mesmo no nosso dia a dia e adiamos para depois o que precisamos fazer hoje. O coração de Deus nos aguarda para nos saciar com o pão da vida, que é o próprio Jesus e nos convida a participar do Banquete de Amor do Pai. O convite para o Reino é feito a cada momento da nossa vida em qualquer tempo e situação que estejamos, entretanto nem sempre estamos dispostos a aceitá-lo. Há coisas “lícitas” que nos impedem de acolher o convite de Deus para participar do Seu Reino, desde já. A parábola do banquete é, portanto, uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas “ocupações” sem perceber que, mais tarde, talvez não haja o tempo hábil para desfrutarmos. Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o alimento adequado para a nossa alma. No entanto, da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitar o convite de Jesus.  Muitas vezes nós nos escusamos de entrar no reino dos céus por causa das nossas ocupações. Só aceitamos o convite que Jesus nos faz na hora que nos convém, por isso, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus preferindo nos “deliciar” com o “pão do mundo”. Jesus, porém, continua a nos atrair quando convida os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e miseráveis. Às vezes nós necessitamos mesmo nos sentir assim, para que o convite de Jesus seja aceito por nós. Seremos felizes na medida em que, reconhecendo as nossas necessidades, aceitemos o convite do Senhor para receber o  pão do céu por meio da vivência da Sua Palavra, da Comunhão com o Seu Corpo e Sangue na Eucaristia, da Oração, da Adoração ao Santíssimo, do estar em Comunidade no serviço e no amor ao próximo. - Você já aceitou o convite para participar do banquete do reino de Deus? – Você tem certeza de que tem atendido ao convite de Jesus? – A que alimento você tem dado prioridade para saciar a sua fome: o pão do céu ou o pão do mundo? - O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?

 

 

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento3 de novembro de 2020 às 04:30

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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