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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

28o Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

 

 

Evangelhos Dominicais Comentados

11/outubro/2020 – 28o Domingo do Tempo Comum

Evangelho: (Mt 22, 1-14)

 

Jesus tomou a palavra e falou-lhes de novo em parábolas: “O reino dos céus é semelhante a um rei que preparou a festa para o casamento de seu filho. Enviou os escravos para chamar os convidados à festa, mas eles não quiseram vir. Mandou novamente outros escravos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: o banquete já está pronto, os bois e animais de corte já foram abatidos; tudo está preparado, vinde para a festa’. Mas, sem se incomodarem, eles se foram, um para o seu sítio, outro para o seu negócio. Outros agarraram os escravos, maltrataram-nos e os mataram. O rei ficou furioso e mandou seus exércitos exterminarem aqueles assassinos e tocar fogo em sua cidade. Depois disse aos escravos: ‘A festa está preparada, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e chamai para a festa todos os que encontrardes’. Os escravos saíram pelos caminhos e reuniram todos que encontraram, maus e bons, e a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os que estavam à mesa, viu ali um homem que não vestia roupa de casamento, e lhe disse: ‘Amigo, como entraste aqui sem vestir roupa de casamento?’ Mas ele ficou calado. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai-o de pés e mãos e jogai-o lá fora na escuridão; ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos”.

 COMENTÁRIO

 

Esse convite é para mim e para você. Todos nós somos convidados para o banquete de núpcias. O Rei preparou uma festa e está nos fazendo um convite todo especial. Ele quer ver todos os seus súditos sentados ao redor da mesa, comemorando e brindando por seu Filho. 

 

Outros foram convidados, milhares deveriam estar presentes e, no entanto, estão ausentes. Recusaram o convite alegando uma série de compromissos, cada qual encontrou uma desculpa. Diante da negativa, ele convidou todos aqueles que se encontravam pelos caminhos.

 

Este exemplo do banquete é para nós uma séria advertência. Mostra que Deus não nos esquece, está permanentemente nos convidando para estar ao seu lado, quer nossa companhia, mas é rigoroso e não admite recusas. Não aceita desculpas “esfarrapadas”.

 

Deus é bom, é misericordioso, mas também exigente. Exige fidelidade nos compromissos assumidos. Vamos tentar entender essa parábola, entender essa festa nupcial e esse banquete. Na verdade o banquete é a própria imagem do Reino de Deus. Uma contínua festa.

 

Todos nós somos convidados a participar do banquete de vida e santidade. A todo o momento os enviados do Rei estão aí, convidando-nos, insistentemente, porém, recusamos o convite, nos escondemos atrás de milhares de justificativas, nem sempre convincentes. 

 

Algumas vezes dizemos: “Pode contar comigo, estarei lá!” E não vamos. Externamos emoção ao receber o convite, deixamos transparecer uma enorme alegria, lágrimas rolam na face, mas assim que o mensageiro vira as costas, rasgamos o convite e o jogamos no lixo.

 

Outras vezes somos ásperos, a ponto de maltratar, expulsar e se preciso for, até mesmo eliminar os enviados; capazes até de matar os mensageiros do Rei. Nossos negócios, os compromissos sociais, a tevê, futebol, novela, fórmula I, e tantas outras coisas nos impedem de participar do banquete da vida e da partilha.

 

Como dissemos, esta parábola de Jesus deve servir-nos de alerta. O convite está feito, é dizer sim ou não. Não adianta enrolar; é preciso pegar ou largar. Se não aceitamos, outros serão chamados, outros se apresentarão vestidos à rigor, com vestes próprias para a ocasião.

 

Ah, as vestes... como valorizamos, como são importantes essas tais vestes. Na minha época, ao ser convidado para uma festa de formatura, de aniversário ou casamento, vinha descrito no convite o tipo de traje que devia ser usado. As alternativas eram duas; rigor ou social.

 

Da festa de hoje, do banquete da alegria e da amizade de Deus, só participa quem apresentar-se com as vestes da conversão, do amor e do perdão. O convite está feito e estas são as duas alternativas: Rigor no modo de agir e muita luta pelo social. Revestidos de amor ao próximo, jamais seremos barrados nem excluídos do convívio e da amizade com Deus.

 

 jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br – 11/outubro/2020

 

 

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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