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quarta-feira, 15 de julho de 2020

“QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?” Olivia Coutinho


Dia 16 de Julho de 2020

Evangelho de Mt12, 46-50

Para que tenhamos um melhor entendimento do evangelho que nos é apresentado na liturgia de hoje, é importante refletirmos sobre a vida de Maria, sobre a sua postura diante o projeto de Deus que ela abraçou por inteiro, colocando-o como prioridade na sua vida!
Maria nunca quis reter Jesus para si, ela sempre soube, que mesmo tendo nascido de suas entranhas, Jesus não lhe pertencia...

Mesmo sendo a escolhida para gerar o Filho de Deus, Maria  sempre se postou com humildade diante de Jesus, ela nunca reivindicou tratamento especial por parte Dele, pelo o contrário, se colocou como sua discípula...
O texto começa dizendo, que a mãe de Jesus e os seus irmãos, ficaram do lado de fora e mandaram chamar Jesus: “ Tua mãe e teus irmãos estão lá fora a tua procura.” Jesus não interrompe a sua missão junto aqueles que o Pai lhe confiara, para atender a sua família, demonstrando assim, uma atenção igualitária para com todos: família de sangue e família de Deus.

É natural que os familiares de Jesus, tenham  assustado, ao vê-lo sempre cercado por multidões, se misturando com prostitutas, cobradores de impostos, o que os fizeram pensar que Jesus estivesse fora de si, (Mc3.21) razão pela qual, eles foram procura-lo.
Os parentes de Jesus, ainda não tinham uma clareza sobre a sua missão, sobre o caminho que Ele haveria de percorrer em obediência ao Pai. Até mesmo sua Mãe, não tinha essa clareza, ela ia compreendendo aos poucos, à medida em que os fatos iam acontecendo, ela ia associando-os com as revelações do anjo na anunciação, e com a profecia  de Simeão, por ocasião da apresentação de Jesus ao templo.
Certamente, Jesus levava uma vida comum na pacata cidade de Nazaré como os jovens de família da sua época, mas a partir do momento em que Ele assume o seu ministério, o seu lado divino que prevalece, mas prevalece dentro de sua humanidade, isto é, Jesus não deixou de ser humano para ser divino, foi na sua humanidade que Ele  revelou  a sua  divindade.
Assim, que Ele assume o seu ministério, Jesus alarga o seu laço sanguíneo, passando a ter uma só família, a um só amor, algo semelhante a um jovem que sai de casa, ou para abraçar o matrimonio, ou o sacerdócio. Quando um jovem abraça o sacerdócio ou o matrimonio, a sua família cresce, passa ser uma só família...
Para muitos, a atitude de Jesus, descrita nesta evangelho, soa como um desprezo para com a sua mãe, o que não faz sentido, pois ao acolher o povo de Deus, como membros de sua família, Jesus demonstrou um amor grandioso pelo o Pai e este gesto, certamente alegrou Maria, pois assim como Jesus, ela só queria agradar a Deus, fazer a sua vontade!
"Todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe"! Com estas palavras, Jesus não desconsiderou sua Mãe, pelo o contrário, a elevou, pois ninguém mais do que Maria, já fazia a vontade de Deus! Ela se colocou como serva de Deus, desde o anuncio de que ela seria a mãe do Salvador! "Eis aqui a serva do Senhor, faça em mim, segundo a Sua vontade"!
Sempre que deparamos com este evangelho, ficamos centrados na referência que Jesus faz de quem é a sua família, ou questionando se Maria teve ou não, outros filhos, com isso, deixamos de meditar a mensagem principal do evangelho, que é um convite a fazermos à vontade do nosso Pai do céu!
Fazer a vontade do Pai é o único requisito que Jesus nos apresenta para fazermos parte da Sua família.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinho


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