29 de Julho-2020-Ano A
Evangelho Jo 11,19-27 ou Lc 10,38-42
Jesus disse a Marta: Eu sou a
ressurreição e a vida. E quem crer em mim, ainda que tenha morrido, viverá.
Jesus está se referindo, a vida da alma. Porém, Ele sendo a ressurreição e a
vida, poderia, com toda certeza, fazer
Lázaro voltar a viver. E foi o que Ele
fez.
Podemos e devemos ressuscitar
em Cristo Jesus quando necessitamos. Quando estamos mortos pelo
pecado. Lázaro foi ressuscitado da morte
do corpo. Nós podemos ser ressuscitados
por Cristo na pessoa do sacerdote, quando estamos com a nossa alma derrubada pelo pecado!
E esta foi a missão número um do filho de Deus. Nos salvado dos
nossos pecados.
E não são poucos os pecados que cometemos do nascer ao por do Sol,
para não dizer durante a noite e ainda
pela madrugada a dentro!
É grande a variedade
dos pecados. A Sagrada Escritura fornece-nos várias listas. A Epístola aos
Gálatas opõe as obras da carne aos frutos do Espírito: As obras da natureza
decaída, ou pecados da carne, são elas: imoralidade, impureza, libertinagem,
vícios. Temos ainda a idolatria,
feitiçaria, inimizades, discórdias, ciúmes, fúrias, rivalidades, dissensões, invejas, excessos de bebida e de comida e
coisas semelhantes a estas.
Cada um de nós poderia
adicionar mais alguns pecados a esta lista. E é claro, felizmente, que nem
todos cometem todos estes pecados ao
mesmo tempo. Porém, como vemos hoje no mundo, muitos pecam muito!
Cada pecado se distingue segundo o seu objeto. E como todo o ato humano, ou segundo as virtudes
a que se opõem, por excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que nós
violamos.
Os pecados também
podem agrupar-se segundo outros critérios: os que dizem respeito a Deus, ao próximo,
à própria pessoa do pecador. Assim, temos: pecados espirituais e carnais, e
ainda, pecados por pensamentos, palavras, obras ou omissões.
A raiz do pecado está
na nossa mente, na nossa vontade livre. É da nossa mente que nasce, que provêm,
os pensamentos do mal, assassinatos,
adultérios, fornicações, roubos, falsos testemunhos, maledicências, corrupção,
e tudo isso torna o homem impuro. Foi o que nos disse o próprio Jesus Cristo.
Mas é também na nossa
mente que reside a caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado
ofende. É da nossa mente que se origina
a nossa fé. Pois a fé é um fenômeno psicológico.
O
pecado pode ser: mortal, que é grave, e
venial, ou leve.
Os pecados devem ser
julgados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado
venial, está escrito na Escritura.
O pecado
mortal destrói a caridade na nossa mente por uma infração grave à Lei
de Deus. Desvia o homem do caminho de Deus, que é o seu último fim, a sua
bem-aventurança, preferindo-Lhe um bem inferior. Já o pecado
venial deixa subsistir a caridade, embora ofendendo-a e ferindo-a.
O pecado mortal, ataca
em nós o princípio vital que é a caridade, torna necessária uma nova iniciativa
da misericórdia de Deus e uma conversão da alma que se realiza por meio do sacramento da
Reconciliação, ou Confissão.
Então, minha irmã, meu
irmão, se hoje você está em pecado grave ou mesmo leve, busque um sacerdote,
mais antes faça um exame de sua consciência, e promete se esforçar mais no sentido de uma mudança de
conduta diante de Deus e das pessoas.
Converta-se e volte
para Deus.
José Salviano
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