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terça-feira, 28 de julho de 2020

-As tempestades da vida-José Salviano


03 de Agosto-2020-Ano A


Evangelho Mt 14,22-36

 


Com toda certeza,  as tempestades da nossa vida acontecem quando Jesus não viaja na nossa barca. Quando não o convidamos para estar conosco. Quando não aceitamos a sua oferta de amizade e de partilha da graça santificante. Quando achamos que somos os tais, os autossuficientes, e dispensamos a sua companhia, quando paramos de rezar, etc.
Todos nós, ricos ou pobres já experimentamos algumas tempestades vitais.  Ou foi um sequestro, um acidente, um incêndio, uma  separação, ou coisa parecida.
E se voltarmos a fita agora, percebemos que em todas essas tempestades, Jesus não estava na nossa barca. Ou melhor,  nós não estávamos na companhia dele.  Não se trata exatamente de castigo. Mais sim, trata-se de querer navegar por este mar revolto que é a nossa caminhada terrena, sem estar com Jesus, é ignorar o seu poder e proteção.
Sem a divina providência, nós não somos absolutamente nada. Mesmo que tivermos muito dinheiro, mesmo que somos jovens cheios de vitalidade. É besteira pretender atravessar a estrada desta vida ignorando a presença de Jesus.
E é o pecado que nos impossibilita de merecer as graças de Deus por meio de Jesus. É o pecado que nos deixa sozinhos no meio da tempestade!
Nós pecamos quando permitimos que a nossa vontade se deixa atrair por uma coisa de si contrária à caridade, pela qual somos ordenados para o nosso fim último. O pecado, pelo seu próprio objeto, deve considerar-se MORTAL, quer seja contra o amor de Deus, quer seja contra o amor ao próximo. Contra o amor a Deus, temos: a  blasfêmia, o perjúrio, etc., e  contra o amor do próximo como nos casos de  homicídio, roubo,  adultério, entre muitos outros.
Pecados veniais ou pecados leves. É  quando a vontade do pecador por vezes se deixa levar para uma coisa que em si é desordenada, não sendo todavia contrária ao amor de Deus e do próximo como por exemplo, um  palavrão, uma piadinha só de leve, uma pequena queda por motivo de pressão do próprio corpo, ou um vício enraizado etc.
O  pecado é  mortal, quando se tem uma matéria grave, e quando é cometido com plena consciência e de propósito deliberado. Exemplo. O indivíduo sabe que matar é um pecado mortal, porém, ele decide ou resolve fazer isso, com pleno consentimento,  e com plena consciência do seu ato.  Isto por que já está com a consciência moral embrutecida pela vivência no pecado.
Prezada irmã, prezado irmão. Rezemos pela conversão de todos os pecadores deste mundo, inclusive pela nossa conversão diária.
E que Deus esteja conosco.

José Salviano.


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