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sábado, 25 de julho de 2020

“COMPREENDESTES ISSO?” Olivia Coutinho



17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 26 de Julho de 2020

Evangelho de Mt13,44-53
Quando ouvimos falar de um Reino de amor, de paz e de justiça, imaginamos algo distante de nós, algo diferente deste mundo que a cada dia vem perdendo de vista o maravilhoso horizonte da paz e do amor! E quando ouvimos Jesus dizer, que o Reino dos céus está próximo, muitos de nós, ficamos apreensivos, imaginando a proximidade da nossa morte. Tudo porque ainda não temos um entendimento claro sobre o que Jesus quer nos dizer.
Muitos de nós, acreditamos num reino dos céus somente depois da morte, por isto não entendemos que quando Jesus diz, que o Reino dos céus está próximo, Ele está falando de si mesmo, Ele é a porta de entrada para este reino.
É importante conscientizarmos, de que o reino dos céus, não está aqui e nem ali, pois ele não é um lugar físico e sim um estado de espírito que pode ser vivido por todos os que realiza a vontade de Deus, que tem Jesus, como centralidade da sua vida!
No evangelho deste 17º Domingo do tempo comum, Jesus continua chamando a nossa atenção para o supremo valor que devemos dar à salvação, priorizando sempre os valores do reino! A vida nova que Deus nos oferece por meio de Jesus, não pode ser sacrificada por nenhum outro “valor” pois é nesta vida nova, que está o nosso tesouro maior...
A primeira parábola que nos é apresentada no evangelho, é a parábola do tesouro escondido. Nela Jesus nos fala da importância de priorizarmos os bens eternos, este nosso tesouro , é construído com as nossas atitudes do dia a dia.
Na segunda parábola, Jesus compara o reino dos céus com um comprador que procura pérolas, chamando a nossa atenção para o valor supremo que devemos dar a salvação, nenhum outro valor pode superar este bem maior!
Tanto na parábola do Tesouro escondido, como na do comprador de pérolas, podemos perceber, que só encontra o reino dos céus quem o procura!
O texto nos apresenta ainda a parábola da rede lançada ao mar. É Deus quem lança a sua rede no mar humano, não, uma rede qualquer, e sim, uma rede ampla que pesca todo tipo de peixe. Essa experiência, todo pescador faz: ao lançar a rede ao mar, ele sabe que não terá como evitar que os peixes não bons também entrem na rede, pois é impossível controlar o que acontece nas profundezas do mar! Só depois que ele puxa a rede para as margens, que poderá ser feita a seleção dos peixes.
Deus também não controla as profundezas do “mar” humano, Ele respeita a liberdade de cada um, só fazendo a seleção entre maus e bons no dia do juízo final. Ao permitir que bons e maus permaneçam juntos por um bom tempo, Deus dá a todos a oportunidade de se converterem. Pensemos bem: todos nós passaremos por esta seleção.
No final do evangelho, Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da lei que se torna discípulo do reino dos céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Com isso, Jesus quer nos dizer que o conhecimento do Reino dos céus, se faz de uma mescla de coisas novas e velhas, portanto, não se deve apregoar a mudança de tudo, ou seja, as coisas que se aprende no antigo testamento também tem o seu valor. Jesus não desconsiderou o que fora passado no antigo testamento, Ele não veio mudar as leis, e sim, aprimorá-las. Na verdade, todos os ensinamentos de Jesus, que é um convite a uma vida nova, são baseados no antigo testamento, porém, revestido de uma melhor interpretação.
Viver as alegrias do reino dos céus , é viver o céu já aqui na terra, é estar no mundo, sem pertencer ao mundo.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho  

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