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sábado, 18 de julho de 2020

16° DOMINGO DO TEMPO COMUM-Olívia Coutinho

16° DOMINGO DO TEMPO COMUM.
 Dia 19 de Julho de 2020
 Evangelho de Mt13,24-43
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho deste 16º Domingo do tempo comum, vem nos mostrar, através de três parábolas, algumas características que são próprias do Reino dos céus: ele é algo sólido, tão forte, que nenhum inimigo conseguirá destruí-lo. É dinâmico como uma semente que traz vida nova! É também, como algo que cresce lentamente, imperceptível aos nossos olhos...
Com essas parábolas, Jesus responde as indagações de muitos de nós, que ainda tem muitas duvidas à respeito do Reino dos céus por imaginá-lo distante, fora do nosso alcance, um reino só depois da nossa morte.
Jesus não compara o Reino dos céus, com coisas extraordinárias, e sim, com coisas simples, presentes no cotidiano dos pequenos, como as plantas que conseguem sobressaírem convivendo lado a lado com as ervas daninhas, com uma pequena semente de aparência frágil e com o efeito de uma porção de fermento quando misturada na massa.
A primeira parábola, que nos é apresentada, é a tão conhecida, parábola do joio, uma comparação que nos faz lembrar à criação: Deus nos criou perfeitos, fomos moldados na forma do seu amor, mas o mal, disfarçado do bem, encontrou brecha no nosso coração e como o joio no meio do trigal, ameaçou destruir o que Deus plantou! Porém, na sua infinita bondade, Deus não desistiu da sua criação, para resgatá-la, Ele enviou o seu Filho com a missão de reconstruir a aliança de amor entre Ele e o homem, aliança, que fora quebrada pelo o pecado.
Com a parábola do joio, Jesus vem nos dizer, que neste mundo, o bem e o mal estão misturados, mas que é possível convivermos lado a lado com os adversários do Reino, sem nos deixar contaminar por eles. O joio representa o maligno. Assim como o joio que só será diferenciado na ocasião da colheita, esses inimigos, só serão diferenciados à Luz do Espírito Santo. O Espírito Santo é a lupa que nos possibilita diferenciar o bem do mal, a mentira da verdade! Esta parábola fala-nos também, da tolerância de Deus, Deus dá tempo para que todos nós, possamos rever a nossa vida e nos converter.
Na segunda parábola, Jesus compara o Reino dos céus com uma pequena semente de mostarda, querendo nos dizer, que a grandeza do Reino dos céus, não se mede geograficamente. Comparando o Reino dos céus com uma minúscula semente, Jesus dz que o crescimento do Reino dos céus aqui na terra, começa a partir de pequenas iniciativas! Assim, como a força de uma pequena semente, que consegue trazer vida nova das profundezas da terra, o Reino dos céus, ganha força no nosso coração, quando a acolhemos e damos vida a palavra de Deus..
Na terceira parábola, Jesus compara o Reino dos céus com o fermento misturado em três porções de farinha. Com esta comparação, Ele quer nos dizer, que o reino dos céus é construído com um pouco de cada um de nós. O que importa, não é a quantidade do que colocamos nesta construção, e sim, a qualidade desta oferta. Quando colocamos amor no que fazemos, os benefícios da nossa oferta se multiplicam.
No final do Evangelho, Jesus explica detalhadamente aos discípulos, a parábola do joio. Uma explicação clara, que deve chegar até nós, como um alerta, para que estejamos sempre vigilantes e não corrermos o risco de cairmos nas armadilhas do inimigo que está o tempo todo à nossa espreita.
Estejamos certos: se o mal está ganhando força no mundo, e até mesmo dentro de nós, é sinal de que não estamos alimentando o bem que Deus plantou em nossos corações!
É fácil ser bom, vivendo onde só impera o bem, o desafio mesmo, é ser bom, onde o bem e o mal se misturam.
É na pessoa de Jesus, que o Reino dos céus se faz presente na nossa vida! Para vivermos intensamente as alegrias deste Reino, temos que romper definitivamente com as estruturas que geram morte, com os Reinos da mentira, tão presentes neste mundo, para nos envolvermos numa construção sólida e contínua, uma construção que gera vida, que tem o AMOR como pilar central...
 FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinho


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