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terça-feira, 28 de julho de 2020

O milagre da partilha-Helena Serpa



2 DE AGOSTO DE 2020
DOMINGO DA XVIII SEMANA DO
TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura – Is 55, 1-3

Leitura do Livro do Profeta Isaías 55,1-3
Assim diz o Senhor:1Â vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão,
desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi. Palavra do Senhor.


Reflexão - “palavras de vida eterna”
Nunca podemos nos queixar de que não temos ninguém ou que somos solitários (as), pobres e desprezados (as), porque Aquele que nos criou nos anima com palavras de vida eterna e abastece a nossa alma com o alimento que revigora também o nosso corpo. O sonho de Deus se concretiza quando nós experimentamos a verdadeira felicidade e abraçamos a Sua Salvação. As bênçãos e as  graças do Senhor estão destinadas a todas as pessoas que são dóceis ao Seu chamado. Por meio da Sua Palavra o Senhor faz conosco um pacto eterno de amor, fartura e felicidade. Nesta leitura Ele nos acena com expressões cheias de esperança: “Vinde” beber; “vinde” comer; vocês não precisam gastar dinheiro porque tudo o que Eu vos dou é de graça!  A única coisa que nós precisamos fazer é “ouvi-Lo com atenção” e assim, teremos a vida. O Senhor nos deu o Seu Espírito Santo que é como a nascente das águas produzindo energia, saúde e bem estar.    Faça, portanto, essa experiência: aceite o convite do Senhor e receba a energia de que você está precisando. Deus tem tudo para lhe dar: pão, vinho, leite, sem pagar. Aproveite esta oferta! – Onde você está gastando o seu dinheiro para alimentar a sua alma? – Você entende o que significam o vinho, o pão e o leite de que fala o profeta? – Você sente fome e sede de Deus? – Você é pleno do Espírito Santo de Deus?

Salmo 144,8-9.15-16.17-18 (R.cf.16)

R. Vós abrís a vossa mão e saciais os vossos filhos.

8Misericórdia e piedade é o Senhor,*
ele é amor, é paciência, é compaixão.
9O Senhor é muito bom para com todos,*
sua ternura abraça toda criatura.R.

15Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam *
e vós lhes dais no tempo certo o alimento;
16vós abris a vossa mão prodigamente *
e saciais todo ser vivo com fartura.R.
17É justo o Senhor em seus caminhos,*
é santo em toda obra que ele faz.
18Ele está perto da pessoa que o invoca,*
de todo aquele que o invoca lealmente.R.

Reflexão - O alimento que o Senhor nos oferece é misericórdia e piedade, é amor, é paciência, é compaixão como nos fala o salmista. Por isso, os nossos olhos se voltam para Ele, e, no tempo certo, nós recebemos o nosso quinhão. Perto do Senhor nós temos fartura de bênçãos e podemos caminhar em busca da santidade com fidelidade ao Seu amor.

2ª. Leitura – Rm 8, 35.37-39

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,35.37-39
Irmãos: 35Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? 37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!
38Tenho a certeza que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer, será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Palavra do Senhor.

Reflexão -“com Cristo somos mais que vencedores”
Se tivermos consciência de que Jesus Cristo é a manifestação do amor do Pai por nós, nenhum temor poderá nos sobressaltar. A morte, a tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada, são situações pelas quais nós com certeza, ou já passamos ou ainda iremos experimentar. No nosso dia a dia, nos pequenos ou nos grandes contratempos já tivemos experiência com esse estado de espírito. A nossa convicção em relação ao amor de Jesus Cristo que morreu por nós na Cruz nos faz cantar a vitória final, embora que não a estejamos vendo. Em Jesus somos mais que vencedores e detentores do galardão da ressurreição. Não importa o que passou nem tampouco o que virá se hoje, nós contamos com a ajuda e a proteção de Jesus. Nessa perspectiva,  podemos estar preparados (as) para enfrentar a altura, a profundeza, e até mesmo as criaturas, pois nenhuma delas poderá nos separar do amor de Deus que se revela em Jesus Cristo, nosso Senhor! – Você está firme e convencido (a) do grande amor que Jesus Cristo tem por você? – Você se apavora diante de circunstâncias negativas? – Você é capaz de cantar este hino que São Paulo escreveu para você?

Evangelho – Mt 14, 13-21

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 14,13-21
Naquele tempo: 13Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão.
Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: 'Este lugar é deserto e a hora já está adiantada.
Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!' 16Jesus porém lhes disse: 'Eles não precisam ir embora.
Dai-lhes vós mesmos de comer!' 17Os discípulos responderam:
'Só temos aqui cinco pães e dois peixes.' 18Jesus disse: 'Trazei-os aqui.' 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama.
Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuiram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido
eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Palavra da Salvação.

Reflexão – “o milagre da partilha”
Jesus nos deu uma grande lição de solidariedade ao rejeitar a ideia dos Seus discípulos para que “despedisse as multidões.  Quantas vezes nós, como os discípulos de Jesus queremos nos ver livres dos problemas e também “despedimos” as pessoas porque elas são empecilhos à nossa missão, à nossa caminhada e aos nossos projetos.  Quantas pessoas vêm famintas, precisando da nossa ajuda e nós fazemos vista grossa às suas dificuldades, entendendo que não somos capazes de ajudá-las, porque temos muito pouco tempo ou mesmo porque somos pequenos e limitados. Jesus diz hoje á nós também: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer! ” Hoje também há muita grama onde podemos nos assentar a fim de parar e refletir sobre a nossa vida, partilhando e dividindo com as outras pessoas o que não nos tem faltado. Quando confiamos na Providência de Deus os milagres também acontecem no nosso dia a dia e podemos testemunhar o Seu poder em cada situação pelas quais passamos. Jesus providencia para nós tudo de que precisamos e nos ensina a exercer a liberalidade partilhando e testemunhando no mundo o que Ele pode fazer quando nos entregamos em Suas Mãos.   Ao tomar os pães e os peixes nas mãos e dar graças ao Pai, Jesus nos deu o exemplo do que somos capazes de fazer para aumentar a nossa capacidade de dar de comer a quem tem fome.  O Senhor nos concede a Sua Palavra como pão que alimenta a nossa alma e com ela também nós podemos fartar as pessoas que estão com fome.     – Você também tem propensão a eliminar da sua frente aquelas pessoas que lhe “dão trabalho”? -  Do que você dispõe para alimentar a multidão que procura pão? -  A quem Jesus manda hoje você oferecer pão? – Qual o tipo de pão que as pessoas procuram em você? - Você tem sentado com as pessoas para partilhar a sua vida?  - Você tem colocado nas mãos do Senhor os seus talentos e os seus dons?

2 comentários:

  1. As reflexões apresentadas são pertinentes e a foma como sãao feitas permitem o leitor mescla a sua própria reflexão.
    Gostei.
    Pe Luiz Henrique Mendes

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  2. Obrigado imensamente pelas reflexões

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