30 de Julho-2020-Ano A
Evangelho Mt 13,47-53
Neste Evangelho, Jesus nos fala dos Bons, dos maus, do Juízo Final e
ainda do inferno. Para quem vive dizendo que o inferno é aqui mesmo na Terra,
aqui estão as palavras do Filho de Deus.
No Evangelho de ontem, nós fizemos em nossa reflexão do Evangelho
do dia, uma abordagem sobre os vários
tipos de pecados. Sugiro que você releia a nossa reflexão de ontem, pois assim
poderemos entender melhor, quais são os maus deste mundo. São todos aqueles e
aquelas que escolheram uma vida de pecado, longe do Plano de Deus.
Quanto aos bons, ou justos, o próprio nome já está dizendo. São os que
temem a Deus. Não é temor de medo, mais sim, de respeito. São todos seres
humanos da Terra que procuram conhecer a Deus e Jesus, que estuda as
escrituras, e procuram praticar o que lá está escrito. Especialmente, o Novo
Testamento, a Nova Aliança de Deus para com todos nós sem distinção alguma.
O conhecido Mar da
Galiléia, que na verdade é um lago interior de água doce, porém, não muito doce
por causa do sal das rochas, continha várias espécies de peixes. Os pescadores os escolhiam, e jogavam fora os
peixes que não prestavam, principalmente aqueles, cujo formato, ou
aparência, era de cobra.
Com este exemplo, Jesus nos lembra o que acontecerá conosco no dia do Juízo
Final. Os justos serão separados dos maus. Uns irão para o Céu, e os outros
irão para o inferno. E esta separação acontecerá devido ao nosso modo de vida durante toda a nossa
existência, tendo em vista as nossas escolhas, e nossas preferências. Deus não
nos condena. Nós é que nos condenamos.
Naquele dia, nós somente seremos separados de acordo com o que
aprontamos para a nossa alma durante esta vida terrena.
É bom lembrar aqui,
que este trecho do Evangelho, não está dizendo que nós, os paroquianos, temos o
direito e o dever de separar os católicos bons dos maus. Precisamos ter muito
cuidado com isso, pois podemos ter a tendência de discriminar as pessoas dentro
da própria Igreja, dentro da própria comunidade. Isso por que nós não temos o
direito de julgar a ninguém. Julgar, compete a Jesus, e isso Ele o fará no dia do Juízo
Final. Deus não se cansa de chamar todos os dias, a cada um de nós para a
conversão. Tanto os bons, quanto os maus. E mais. Deus não se apressa em nos
condenar pelos nossos muitos pecados. Ele está sempre a espera de que um belo
dia aconteça uma decisão de nossa parte, para mudar de vida. Ele sempre espera
que um dia nós nos convertamos.
Portanto, nós sabemos
muito bem que a população mundial é formada de justos e de maus. Porém, não
temos o direito de julgar a ninguém, mas de fugir das más companhias, sim.
O mal existe para que
possamos valorizar o bem. Assim como a escuridão desvela as luz, assim
como o NADA desvela o SER, o mal
acontece, para que possamos perceber e valorizar o bem. Deus permite a
existência dos injustos, para que os
justos façam o seu trabalho de preconizar a justiça e a palavra de Deus. Se
todos fossem bonzinhos, esta vida não teria a menor graça. Não teríamos novelas, nem filmes. Pois o tema
principal das histórias deles é a luta
entre o bem e o mal.
A propósito, de que
lado você está? Pela sua escolha de entrar no nosso Blog e de ler esta reflexão,
tudo indica que você está do lado dos justos, e é um dos candidatos a vida eterna. Meus parabéns!
Fica com Deus. José
Salviano
Nenhum comentário:
Postar um comentário