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segunda-feira, 13 de julho de 2020

O joio e o trigo-Helena Serpa


19 DE JULHO DE 2020

XVI DOMINGO DO TEMPO

COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura – Sb 12, 13.16-19

Leitura do Livro da Sabedoria 12,13.16-19
13Não há, além de ti, outro Deus que cuide de todas as coisas
e a quem devas mostrar que teu julgamento não foi injusto.
16A tua força é princípio da tua justiça, e o teu domínio sobre todos te faz para com todos indulgente. 17Mostras a tua força
a quem não crê na perfeição do teu poder; e nos que te conhecem, castigas o seu atrevimento. 18No entanto, dominando tua própria força, julgas com clemência e nos governas com grande consideração: pois quando quiseres, está ao teu alcance
fazer uso do teu poder. 19Assim procedendo, ensinaste ao teu povo que o justo deve ser humano; e a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores.
Palavra do Senhor.

Reflexão - “o poder de Deus é a Sua misericórdia e a Sua justiça é o Amor”
O Livro da Sabedoria nos revela a verdadeira face de Deus, Criador do Universo e Pai de todos os homens. Força, poder e domínio se confundem com justiça, clemência e indulgência. Portanto, daí nós podemos apreender que o poder de Deus é a Sua misericórdia e a Sua justiça é o Amor. Por isso, o Deus que nos criou e nos mantém com vida é o mesmo que nos exercita e nos mostra a Sua força quando não queremos reconhece-Lo e, ao mesmo tempo, também, nos castiga quando, mesmo que O reconheçamos, transgredimos as Suas ordens. Porém, mais que tudo, Ele deseja a nossa salvação e libertação. Dominando a Sua própria força Ele nos julga com clemência e nos governa com consideração, isto é, com estima e apreço. Agindo assim, o Senhor quer nos ensinar a também proceder com justiça, ou seja, com humanidade e misericórdia. Mesmo sendo pecadores e tendo em nós a semente da maldade, nós podemos com a ajuda da graça de Deus também dominar a nossa natureza pecadora e alimentar a esperança de uma vida de filhas e filhos dignos do perdão do Senhor. Deus espera pacientemente a nossa conversão para sermos também, como Ele, poderosos no amor. – Você tem experimentado a justiça de Deus quando você erra? – Como você tem recebido as admoestações de Deus? – Você tenta ser justo (a) no amor ou na vingança?

Salmo 85,5-6.9-10.15-16a (R. 5a)

R. Ao Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!

5Ao Senhor, vós sois bom e clemente,*
sois perdão para quem vos invoca.
6Escutai, ó Senhor, minha prece,*
o lamento da minha oração!R.

9As nações que criastes virão*
adorar e louvar vosso nome.
10Sois tão grande e fazeis maravilhas:*
vós somente sois Deus e Senhor!R.

15Vós, porém, sois clemente e fiel,*
sois amor, paciência e perdão.
16aTende pena e olhai para mim!*
Confirmai com vigor vosso servo.R.

Reflexão - O Salmista exalta o Deus Criador que faz maravilhas e mostra o Seu poder, mas que, ao mesmo tempo escuta as preces daqueles que são pequeninos e que invocam a Sua clemência. O Senhor, que é clemente e fiel, também é amor, paciência e perdão. Ele usa de misericórdia e confirma em nós a sua paternidade com vigor e eficácia.

2ª. Leitura – Rom 8, 26-27

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,26-27
Irmãos: 26Também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza.
Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis.
27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito.  Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. Palavra do Senhor.

Reflexão – “orar segundo o Espírito Santo”
O Espírito Santo é quem nos ensina a orar e pedir as coisas segundo a vontade de Deus, pois é o educador e santificador das almas. Conhecendo o mais íntimo dos corações e, na unidade com o Pai e o Filho, o Espírito Santo nos inspira e intercede em nosso favor. Portanto, a melhor oração é aquela que é sugerida pelo Espírito Santo quando nos deixamos ser conduzidos e guiados sem opor qualquer resistência aos Seus direcionamentos. Em virtude da nossa limitação e incapacidade de discernir o que é melhor para nós, muitas vezes nos confundimos e, com as nossas palavras, expressamos desejos e sentimentos que, embora lícitos, não estão em consonância com o plano de Deus para nós. O Espírito Santo, no entanto, nos leva a orar com “gemidos inefáveis”, isto é, com sons misteriosos que partem do mais profundo do nosso coração e assim, nós oramos segundo o que Deus quer para nós. É a oração da humildade e da entrega total. – Experimente hoje, passar um bom tempo em intimidade com o Espírito e deixe-se conduzir por Ele na sua oração,  com os gemidos inefáveis que só Deus compreende e perceba depois como você irá ficar.

Evangelho – Mt 13, 24-30

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-30
Naquele tempo: 24Jesus contou outra parábola à multidão: 'O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu
e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.
27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: `Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?' 28O dono respondeu: `Foi algum inimigo que fez isso'.
Os empregados lhe perguntaram: `Queres que vamos arrancar o joio?' 29O dono respondeu: `Não! pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!''
Palavra da Salvação.

Reflexão – “o joio e o trigo”
Por meio de parábolas Jesus nos leva à compreensão de que o reino de Deus é sempre algo muito bom que é semeado no nosso coração e que nos induz a viver uma vida proveitosa, segundo a Sua vontade, dando frutos de justiça e de amor.  No entanto, nesta parábola Jesus nos conscientiza de que o Seu reino é como uma semente do bem que foi plantada, germina e cresce, mas recebe a interferência do mal que, disfarçado de bem, se apresenta e consegue confundir o aspecto dos frutos que serão colhidos. Colocando como pano de fundo para a nossa vida nós verificamos que o mesmo acontece em nós. Às vezes o que parece não é, e o bem que foi plantado no nosso coração é pressionado pelo mal que tenta interferir nas nossas ações e nos leva a ter atitudes dúbias e hipócritas. Queremos praticar o bem, mas veladamente, nós só conseguimos fazer o que não é bom. Aí, Jesus nos fala da paciência de Deus que espera o tempo da nossa conversão e arrependimento. Diante disso, precisamos estar atentos para perceber se o que está dentro do nosso coração tem dado bons frutos ou pelo contrário é algo que nos leva a dar contra testemunho da Palavra que foi semeada em nós. Com um bom discernimento do Espírito Santo nós poderemos ajuizar as nossas ações e fazer germinar novamente a semente do bem que foi plantada em nós e não brotou. Assim, portanto, por meio das parábolas Jesus nos exercita a desvendar os mistérios do reino de Deus e, na medida em que as compreendemos vamos dando testemunho se, realmente o reino de Deus acontece a partir de nós. – Você tem consciência desta realidade de bem e de mal dentro de si?  - Você já percebe quando age ao contrário do que o Senhor ensina?  – Você tem tido paciência para deixar o Senhor fazer uma obra de conversão na sua vida? – Dentro de si há mais joio ou trigo?

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