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terça-feira, 30 de julho de 2019

-Jesus multiplicou os pães e os peixes- Evangelho - Mt 14,13-21-José Salviano.


05 de Agosto de 2019

Evangelho Evangelho - Mt 14,13-21

Naquele tempo:
13Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu
e foi de barco para um lugar deserto e afastado.
Mas quando as multidões souberam disso,
saíram das cidades e o seguiram a pé.
14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão.
Encheu-se de compaixão por eles
e curou os que estavam doentes.
15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus
e disseram: 'Este lugar é deserto
e a hora já está adiantada.
Despede as multidões,
para que possam ir aos povoados comprar comida!'
16Jesus porém lhes disse:
'Eles não precisam ir embora.
Dai-lhes vós mesmos de comer!'
17Os discípulos responderam:
'Só temos aqui cinco pães e dois peixes.'
18Jesus disse: 'Trazei-os aqui.'
19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama.
Então pegou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção.
Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos.
Os discípulos os distribuiram às multidões.
20Todos comeram e ficaram satisfeitos,
e dos pedaços que sobraram,
recolheram ainda doze cestos cheios.
21E os que haviam comido
eram mais ou menos cinco mil homens,
sem contar mulheres e crianças.
Palavra da Salvação.

Jesus se encheu de compaixão ao ver aquela multidão carente, sem médico, sem o que comer, sem futuro...
A palavra “Compaixão” significa sofrer com o irmão. É compartilhar  a sua paixão, o seu sofrimento, sentindo na pele o mesmo que ele sente.
Foi por isso que Jesus transformou 5 pães e 2 peixes em alimento suficiente  para saciar a fome daquela multidão, e ainda sobraram 12 cestos.
Neste episódio podemos tirar muitas lições, muita aprendizagem. Podemos enfocar, por exemplo,  a partilha daqueles pães e peixes entre todos,  podemos também  refletir que Jesus se fez alimento, ou seja, que Ele é o pão vivo descido do Céu para o alimento da nossa alma e da nossa fé, e também podemos parar para pensar  sobre aqueles 12 cestos que sobraram e que Jesus mandou que fossem recolhidos.  Quantas sobras de alimentos o mundo inteiro desperdiça! Poderia matar a fome de muitos desesperados na América Latina, na África e na Ásia!
Tomando como ponto de reflexão a partilha dos pães e dos peixes, podemos ver que no mundo há fome por que não há partilha. Quanta comida sobrando nas mesas dos ricos, e quanta carência na mesa dos pobres! Quantos estão saciados, até demais,  formando gordurinhas abdominais, por comer em excesso, e quanta fome entre os nossos irmãos pobres, os quais são como esqueletos vivos, pois suas costelas estão expostas, e seus braços e pernas mostram os ossos, pela falta da alimentação adequada!
O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção, partiu e distribuiu os pães a seus discípulos para alimentar aquela  multidão faminta e sem esperança, prefigura a superabundância deste único pão de sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho nas bodas de Caná  já anuncia a hora da glorificação de Jesus. Manifesta a realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os fiéis beberão o vinho novo, transformado no Sangue de Cristo.
No Pai Nosso rezamos pedindo ao Pai  O pão nosso de cada dia nos dai hoje!  Dai-nos o emprego, a aposentadoria, a ausência de inflação que destrói, corrói os nossos magros salários. Dai-nos, também,  a confiança dos filhos que tudo esperam de seu Pai. Ele que faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair chuva sobre justos e injustos, e dá a todos os seres vivos o alimento a seu tempo" (Sl 104,27).
A partilha dos alimentos aos necessitados, é um modo de solidariedade entra nós, entre as pessoas, entre os povos.
É preciso que haja Justiça e solidariedade entre as nações No plano internacional, pois a desigualdade dos recursos e dos meios econômicos é tão grande que provoca entre as nações um verdadeiro "fosso". De um lado, estão os que detêm muito e desenvolvem os meios de crescimento e, de outro, os que têm muito pouco, eem vez de acumular riquezas,  o que acumulam são as dívidas.
Diversas causas, de natureza religiosa, política, econômica e financeira, conferem hoje a questão social uma dimensão mundial. A solidariedade é necessária entre as nações cujas políticas já são interdependentes. E ainda mais indispensável quando se toma preciso deter  a dominação dos fracos pelos poderosos da Terra,  deter os mecanismos perversos que impedem o desenvolvimento dos países menos avançados. Urge substituir os sistemas financeiros abusivos e mesmo usurários, as relações comerciais iníquas entre as nações e a corrida armamentista por um esforço comum no sentido de mobilizar os recursos e objetivos de desenvolvimento moral, cultural e econômico, "redefinindo as prioridades e as escalas de valores".
As nações ricas têm uma responsabilidade moral grave para com aquelas que não podem garantir sozinhas os próprios meios de seu desenvolvimento ou foram impedidas de fazê-lo por trágicos acontecimentos históricos. E um dever de solidariedade e caridade; é igualmente uma obrigação de justiça, se o bem-estar das nações ricas provém de recursos naturais não foram equitativamente pagos.
A ajuda direta representa uma resposta apropriada a necessidades imediatas, extraordinárias, causadas por catástrofes naturais, epidemias etc., mas não basta para reparar os graves prejuízos que resultam de situações de miséria nem para prover permanentemente às necessidades. É necessário também reformar as instituições econômicas e financeiras internacionais, para que elas promovam melhor as relações equitativas com os países menos desenvolvidos. E preciso apoiar o esforço dos países pobres trabalhando para seu desenvolvimento e libertação. Esta doutrina deve ser aplicada de maneira muito especial no âmbito do trabalho agrícola. Os camponeses, sobretudo dos países menos desenvolvidos, constituem a massa preponderante dos pobres.
Aumentar o verdadeiro senso de Deus e o conhecimento de si mesmo é a base de todo desenvolvimento completo da sociedade humana. Este desenvolvimento completo multiplica os bens materiais e os põe a serviço da pessoa e de sua liberdade. Diminui a miséria e a exploração econômicas. Faz crescer o respeito pelas  identidades culturais e a abertura para a transcendência.
A Igreja não deve se envolver na política. Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos. A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos. Terá sempre em vista o bem comum e se conformará com a mensagem evangélica e com a doutrina da Igreja. Cabe aos fiéis leigos "animar as realidades temporais com um zelo cristão e comportar-se como artesãos da paz e da justiça".

Fica com Deus, José Salviano



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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