31 de Julho de 2019
Evangelho Evangelho - Mt
13,44-46
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Eles
também precisam ser salvos.
Também o reino dos céus é
semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e,
pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;
E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.
Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;
E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.
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Para obter
aquele tesouro, o único meio lícito, justo, que aquele homem encontrou, foi
vender tudo o que ele tinha, para comprá-lo. Ele teve, por tanto de renunciar a
tudo, pois o que ele mais queria, estava lhe esperando.
Isso se
explica pelo fato de a cada escolha que fazemos, implica em uma renúncia. Para
dedicar o seu amor a uma mulher querida, aquele homem teve de renunciar a todas
as outras mulheres. Assim, do mesmo modo, a moça que escolheu casar com um
rapaz, renunciou a todas as outras propostas de amor de outros jovens.
Para ser
padre, o jovem tem de renunciar a riqueza e a sua família para se dedicar
plenamente ao Reino de Deus. Porém, grande será a sua recompensa!
A escolha
de um caminho significa a renúncia de outro.
A nossa vida é um dilema. Ou escolhemos os prazeres desta vida terrena e
passageira, ou escolhemos nos preparar
para a vida eterna.
E por
falar em escolhas, como andam as minhas? As suas? Como andam as nossas opções,
as nossas escolhas?
Será que
estamos escolhendo os caminhos certos? Os amigos adequados? As diversões
saudáveis? Os caminhos de Deus?
Imagine
que você seja rico (a), e tenciona comprar uma fazenda. Depois de muitas
andanças, finalmente encontra aquela propriedade do seu agrado, porém o dono
está exigindo um preço muito alto. Investigando perto dali, você encontrou
outra propriedade não muito atraente, porém o seu empregado que por acaso
é um perito em prospecção de petróleo, detectou um enorme lençol contendo essa
preciosa matéria prima naquela propriedade.
O
que você faz? Providencia tudo imediatamente para conseguir o mais rápido possível,
fechar negócio da aquisição daquele bem duplamente lucrativo! Acertei?
Então.
Essa foi a comparação que Jesus fez para nos explicar o imenso e infinito valor
do Reino dos Céus.
O
Reino de Deus é um tesouro tão valioso que não deveria ser trocado por nenhuma
coisa deste mundo. Mais o pior é que estamos sempre trocando. Volta e meia
substituímos o amor de Jesus, a vida da graça ou estado de graça, por coisas
tão banais que não dá para acreditar no que sempre fazemos, por causa da nossa
infidelidade.
Deus
é fiel. Ele prometeu estar com a sua Igreja até os fins dos tempos, e Ele está
cumprindo a sua promessa, assim como todas as demais.
Nós,
ao contrário, vivemos prometemos que vamos nos converter, melhorar, ou seja,
que não vamos pecar mais. E em momentos depois, fazemos tudo ao
contrário. Quando nos preparamos para uma confissão, por exemplo, ao
rever os nossos pecados, recorremos à infinita graça e misericórdia de Deus
implorando que nos dê o perdão através do seu representante na Terra, o sacerdote. Também
suplicamos esse perdão dizendo que não vamos mais fazer aquelas coisas que
sempre fazemos. Que não vamos mais pecar. Dias depois, repetimos tudo
de novo! E voltamos a estaca zero, porque somos infiéis, muito infiéis, fracos,
carentes, por vezes viciados, mal acompanhados, etc. E por isso não conseguimos
cumprir o que prometemos a Deus.
Caríssimos.
Vamos suplicar a Deus em nome de Jesus, que nos proporcione mais fidelidade nos
nossos propósitos de manutenção da vida da graça, da amizade com Deus e
com o próximo através da prática da caridade como Jesus nos ensinou.
Fica com
Deu. José Salviano
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