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segunda-feira, 15 de julho de 2019

-Minha mãe e meus irmãos- Mt 12,46-50 -José Salviano.


23 de Julho de 2019

Evangelho Mt 12,46-50




Evangelho - Mt 12,46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
'Eis minha mãe e meus irmãos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50
Naquele tempo:
46Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47Alguém disse a Jesus:
'Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.'
48Jesus perguntou àquele que tinha falado:
'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'
49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
'Eis minha mãe e meus irmãos.
50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'
Palavra da Salvação.


Cada um de nós temos duas famílias. A nossa família consanguínea,  pais, filhos, esposa, marido e até os avós paternos e maternos, e a família universal, ou a família dos fiéis católicos, pertencentes à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos os cristãos do mundo inteiro pertencentes à Igreja fundada por Jesus quando Ele disse a Pedro: “Pedro tu és pedra, e sobre esta pedra eu fundarei a minha Igreja... ...e eu estarei convosco até o fim dos tempos,  e as portas dos infernos não se prevalecerão contra ela”.

E é sobre isso que o Evangelho nos fala no dia de hoje. Jesus  hoje nos apresenta uma outra família, ampla, grandiosa, composta de pessoas as quais conhecemos, e de outras pessoas as quais não conhecemos, e nunca vamos conhece, porém, temos o mesmo objetivo: Amar a Deus e amar o próximo como a nós mesmo, e fazer a vontade do Pai, seguindo as palavras ditas por Jesus Cristo quando esteve aqui no meio de nós na Terra. Sim, nós, eu e você não vimos Jesus fisicamente, porém Ele hoje está no meio de nós, pela sua palavra, pela Eucaristia,  e na pessoa do irmão, principalmente do irmão carente, como Ele mesmo  o disse.

Pelo certo, a família de sangue deveria nos apoiar, nos incentivar, nos ajudar na nossa prática da fé, e na nossa participação na comunidade paroquial. Porém, nem sempre é isso o que acontece. Pelo contrário, muitas vezes podem surgir desentendimentos, entre os familiares, por causa da nossa dedicação incompreendida pelas coisas de Deus.
Do mesmo modo, podemos notar que nem sempre encontramos as famílias completas na missa, ou nas atividades paroquiais. Ou é a esposa, ou é um filho, uma das filhas, o marido, desacompanhados sempre dos demais componentes do resto da família. Nem todos participam juntos. Infelizmente esta é uma triste realidade!
Jesus foi bem claro. Minha mãe e meus irmãos, são todos aqueles que fazem a vontade do Pai.
Assim, todos aqueles que fazem a vontade de Deus Pai, são irmãos de Jesus, são os que integram a grande comunidade de fé, uma grande família com um só objetivo. Amar a Deus e ao irmão, fazendo a vontade de Deus Pai.

No acolhimento, no apoio, na confiança mútua, na prática do amor fraterno, que representa os laços que unem a todos os que ouviram o chamado de Deus e o seguiram, aqueles que disseram sim e realmente foram trabalhara na vinha do Senhor.
A família que pratica a sua fé, é uma família agradável aos olhos de 

Deus. Ajudando nas pastorais, evangelizando, tudo isso na prática do amor de Cristo, o qual devemos imitar, seguir, e testemunhar.
A família de sangue não deve se opor à nossa dedicação e a nossa entrega da família de fé. Se não ajuda, pelo menos não atrapalhe!  Que ela não dificulte a ação daqueles que querem participar da comunidade paroquial.
Como eu estou vivendo a minha fé? Eu estou participando da família de fé? Eu estou engajado na vida da Igreja? Quais as dificuldades que encontro para isso? Dentro de mim? Fora de mim, com relação às pessoas que convivo? O que tenho feito para melhorar o meu desempenho? O que tenho feito no sentido de ser melhor, de ser mais fraterno, de ser menos egoísta, de ser santo? De ser santa?
Será que o meu afastamento da comunidade foi mesmo por culpa das pessoas? Ou será que eu preciso avaliar o meu procedimento?
Será que eu me empenhei em amar? Ou estava lá com o objetivo de ser compreendido e amado? Compreendida e amada?
Será que entrei para a comunidade com o propósito de ajudar ou de ser ajudado?

De acolher ou de ser acolhida? Será que eu esperava receber amor, compreensão, em vez de dar tudo isso?
Caríssimas, e caríssimos. Muitas vezes culpamos os outros pelos nossos fracassos, pela nossa dificuldade no relacionamento, mas se formos analisar a nossa pessoa, chegaremos à conclusão, de que somos culpados pelo desprezo de algumas pessoas, pela frieza com a qual somos recebidos, recebidas, e assim por diante.
Façamos agora um bom exame de consciência aos olhos de Deus, e procuremos nos corrigir dos nossos defeitos, para assim, podermos participar melhor da família de sangue, e da família de fé, da comunidade a qual estamos engajados (as).

Se você sofrer algum tipo de incompreensão, ou mesmo se perceber algum desprezo velado por causa da sua prática da fé e da sua dedicação pelas coisas de Deus, não ligue! Não se perturbe. Pois Jesus disse que devemos largar mulher e filhos para segui-lo.

Fica com Deus. José Salviano








Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraços fraternos.

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