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domingo, 19 de maio de 2019

As divergências de opiniões e a diversidade de conceitos são naturais-Helena Serpa



22 DE MAIO DE 2019

QUARTA FEIRA DA V SEMANA DA PÁSCOA
Cor Branco

1ª. Leitura – At 15, 1-6


Leitura dos Atos dos Apóstolos 15,1-6
Naqueles dias: 1Chegaram alguns da Judéia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: 'Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés.' 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 3Depois de terem sido acompanhados pela comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria.
Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos. 4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. 5Alguns, dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé,
levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos
e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto. Palavra do Senhor.

Reflexão – “as divergências de opiniões e a diversidade de conceitos são naturais”
As divergências, diferenças de opiniões, assim como também, discussões e confusão, aparecem na medida em que a comunidade cristã cresce. Esse é um processo natural e foi o que aconteceu na comunidade dos primeiros cristãos, em virtude da prática da circuncisão. A circuncisão era uma regra judaica do Antigo Testamento e depois da entrega de Jesus na Cruz, para salvação do homem, não haveria mais sentido de ser utilizada. Porém,   naquele tempo, existiam, assim como hoje, as pessoas que são extremamente “zelosos (as)” da lei e das regras, mas esquecem de que o objetivo da Lei de Deus é que os homens possam viver no SEU AMOR.  Para chegar a um comum acordo, com grande sabedoria, os apóstolos resolveram reunir-se pedindo a ajuda do Espírito Santo. Por isso, ao mesmo tempo em que divergiam eles também se alegravam com os prodígios e com a conversão daqueles que nunca haviam ouvido falar de Jesus. Este exemplo também deveria ser seguido por todos nós que nos propomos a viver em comunidade, em família e em grupos sociais. Deus nos deu inteligência e nos concedeu o Seu Espírito para que pudéssemos, iluminados por Ele, chegar à unidade de pensamento, de ideal e de objetivo.  Na nossa comunidade e na nossa família precisamos também agir assim e não nos inquietarmos com as divergências de opiniões e a diversidade de conceitos. Se nos reuníssemos e colocássemos os nossos pensamentos e sentimentos à mostra de todos, sob a luz do Espírito Santo, com certeza, conseguiríamos acertar as arestas, perceber o que é essencial e, baseados (as) na regra do Amor e na Palavra de Deus, nós também chegaríamos à unidade, apesar das nossas diferenças.   – Você se perturba com as divergências de opinião quando participa de alguma reunião? – Você aceita prontamente a opinião do outro que diverge da sua, ou tenta expor o seu pensamento? – Você já experimentou pedir luz ao Espírito Santo para saber discernir os fatos e acontecimentos da sua vida? – Você é uma pessoa aberta ao diálogo ou prefere calar e fazer do jeito que entender?

 


Salmo 121, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. Cf. 1)
R. Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Que alegria, quando ouvi que me disseram:*
'Vamos à casa do Senhor!'
2E agora nossos pés já se detêm,*
Jerusalém, em tuas portas.R.

3Jerusalém,cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
4apara lá sobem as tribos de Israel,*
as tribos do Senhor.R.

4bPara louvar, segundo a lei de Israel,*
o nome do Senhor.
5A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi.R.

Reflexão - Jerusalém é a cidade santa e significa para nós a Igreja que mesmo ainda caminhando tem um desígnio de santidade. Por isso, nós que nos consideramos Igreja ficamos alegres porque caminhamos para a casa do Senhor. Jerusalém também é cada um de nós que somos moradas do Senhor.

 

Evangelho – Jo 15, 1-8

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 1'Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedí o que quiserdes e vós será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Palavra da Salvação.

Reflexão - “Sem Jesus nós nos tornamos galhos secos, sem utilidade”
Jesus fazia com que os Seus discípulos compreendessem a Sua mensagem usando figuras inerentes à vida cotidiana deles, na maioria, agricultores e pescadores. Usando a parábola da videira, (
planta que cresce apoiando-se sobre outra ou sobre qualquer superfície), como mensagem para a nossa vida e baseados nas figuras que Jesus usou, nós também podemos nos amoldar à mensagem da Palavra nos situando no contexto proposto por Ele. Assim, Ele faz uma comparação da figura da videira com a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo e, também com todos nós que estamos unidos num só Amor.  O Pai é o agricultor, Jesus, a árvore verdadeira, o Espírito Santo é a seiva do amor do Pai que alimenta a árvore e nós, os galhos que precisamos de um apoio para crescer e, por isso, necessitamos estar unidos à arvore para receber o nutriente que nos fará produzir frutos bons. O Pai cuida para que permaneçamos na árvore de uma maneira frutuosa e não somente por estar. Necessitamos crescer em beleza e proficuidade. Quando estamos com aparência feia, isto é, quando exibimos as deficiências por causa do pecado, o Pai, então, como faz o agricultor, nos poda, nos purifica e lança fora tudo o que estava nos tornando feios e nos impedindo de dar frutos. O galho que não permanece preso à árvore é jogado fora. Portanto, quando não estamos em Jesus, unidos a Ele em espírito e em verdade, nós nos tornamos galhos secos, sem utilidade. Vivemos a desesperança, a frustração, a tristeza, o desânimo e acabamos sós. Assim, nunca seremos felizes porque nos falta a seiva do Espírito que nos alimenta e fecunda o nosso coração. O Espírito Santo é quem nos motiva a permanecermos com o Pai e o Filho. – Você se sente ligado a Jesus como o galho de uma árvore? – Ou você se sente como um galho desgarrado, desgastado e sem esperança? – Qual a seiva que tem alimentado a sua alma? – Você tem dado frutos bons? – Você acha que precisa ser podado (a) para melhorar?

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