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domingo, 19 de maio de 2019

-A alegria completa-Jo 15,9-11-José Salviano.


23 de maio de 2019

Evangelho-Evangelho-Jo 15,9-11


PRIMEIRA LEITURA ( Atos dos Apóstolos 15,7-21)
O Espírito Santo teve uma atuação fortíssima no trabalho dos apóstolos. Eles fizeram verdadeiros prodígios e muitos milagres pelo poder de Deus que operava por intermédio deles.
E tudo isso eles realizavam no meio dos povos pagãos, pois essa foi a vontade do Pai. Levar a palavra aos povos distantes, sendo que os judeus a rejeitaram. 
Assim, a rejeição dos judeus foi algo muito bom. Serviu de trampolim, para um salto maior. Os apóstolos em vez de ficarem desanimados com a indiferença dos judeus, partiram para a ação mais forte, partiram para lugares pagãos, fazendo assim a vontade do Pai.
Do mesmo modo, os problemas que  enfrentamos em nossa vida, são estímulos para que possamos crescer, nos fortalecer, e partir para uma perspectiva mais forte e mais eficaz na solução das nossas necessidades vitais.
SALMO 95
Assim como fizeram os apóstolos, nós também devemos cantar ao mundo todo a glória de Deus nosso Pai e redentor. Vamos mostrar ao mundo inteiro  a palavra de salvação saída da boca do seu Filho Jesus.

EVANGELHO
“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei”.  Pelo amor a nós todos, ricos, pobres, negros, brancos, indígenas, etc, Jesus deu a sua vida em oferta ao Pai pelos nossos pecados. Antes disso, Ele nos preparou um caminho de luz para que pudéssemos chegar ao nosso destino final. E esse caminho se chama Igreja.
O amor da Igreja para com os pobres é inspirado no sermão da Montanha, no qual Jesus ressalta que bem-aventurados serão os pobres, os que sofrem, os que passam fome de justiça... Neste amor da Igreja para com os pobres, ela se inspira também na opção de Jesus pelos pobres, e em sua vida de pobreza. As raposas têm suas tocas. Mas o Filho do homem não tem onde recostar a cabeça.
A missão da Igreja é também partilhar com quem tem necessidades. E esta partilha da Igreja peregrina não se estende apenas a pobreza material, como também a pobreza cultural e espiritual ou religiosa.
A Igreja está preocupada com as múltiplas formas de pobreza. Com a extrema privação material, o que é provocado pela opressão injusta, com as enfermidades físicas e psíquicas, ou distúrbios mentais. A Igreja imita a compaixão de Jesus que assumiu a miséria humana, identificando-se com os mais pequeninos da sociedade.
A miséria da humanidade é o resultado da ganância de uns, do egoísmo, e da indiferença com relação ao Criador. Pois se todos reconhecessem que somos obras de um Deus de amor que nos ordenou a amarmos uns aos outros, esse mundo não seria um lugar perigosamente habitável, como vem acontecendo.
Por tudo isso, somos seres miseráveis, mesmo sendo ricos materialmente falando, seres necessitados da mão estendida do Pai que amorosamente quer nos salvar, dessa vida de ilusão em que vivemos.
Jesus disse que se permanecermos em seu amor, teremos a alegria completa.
Sabemos que nesta vida não teremos felicidade completa. Então como Jesus disse isso? É claro que Ele está se referindo a Alegria Celeste, a qual teremos um dia, se permanecermos em seu amor durante esta vida terena.

Tenha um bom dia. José Salviano

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