21 de maio de 2019
Evangelho-Evangelho - Jo 14,27-31a
1ª
Leitura - At 14,19-28
Paulo foi apedrejado ao ponto de
pensarem que ele estivesse morrido. Porém, depois que todos os seus inimigos se
foram, ele se levantou e seguiu seu caminho, sua missão.
“É preciso que passemos por muitos sofrimentos
para entrar no Reino de Deus”.
Isso disseram os apóstolos aos
seus seguidores. Prezadas irmãs, e irmãos. Não maldizemos o sofrimento, pois
ele é necessário para que nos aproximemos de Deus. O sofrimento nos aproxima do
sofrimento de Jesus, e nos purifica. O sofrimento nos faz cair na realidade da
fragilidade da nossa natureza, nos fazendo reconhecer que na realidade, nós não
somos nada!
Salmo -
Sl 144, 10-11. 12-13ab. 21 (R. Cf. 12a)
Ao contemplar as maravilhas da
natureza, nós vemos a grandeza e o poder infinito de Deus. A água não poderia
ter se criado a si mesmo, nem o vento, nem o Sol, as estrelas, e todo o
firmamento...
Tudo isso foi obra de Deus, em sua
magnitude. E nós temos de reconhecer a sua grandeza, e lhe render graças por
tudo o que nos deu, e continua a dar. Ele nos deu a vida, o alimento, a solução
para o sofrimento, e tudo mais. Agradecemos ao Pai por tudo, até mesmo pelo
sofrimento que nos faz bem, ao contrário do que se pensa.
EVANGELHO
A paz de Jesus é o contrário da paz deste
mundo. Houve uns tempos em que se falava
muito numa tal de paz armada. Esse
tipo de paz consiste no poder armado, que mantem um equilíbrio entre as
superpotências.
Esse equilíbrio ou paz aparente, era mantido
pelo medo, ou respeito pelo poder de fogo da outra nação.
Imagine dois jovens faixas pretas de caratê
presentes em um lugar qualquer. Os dois se respeitam pelo fato de saberem que
uma briga entre eles, não levaria a nada. Ou melhor, cada um por sua vez, está consciente
de que não levaria nenhuma vantagem.
Na sociedade a situação é mais ou menos
parecida. A aparente paz que reina na vida social, é mantida pelo jogo de
forças entre as forças sociais.
É uma paz tensa, falsa, resultante de
negociações, de jogo de interesses.
Exemplo. É do interesse de certo grupo
político manter um bom relacionamento com certo grupo social, pois dali
resultarão muitas outras vantagens. Por outro lado, é do interesse de uma
empresa manter boa amizade com certo partido político, ou com uma força
sindical, pois apesar das divergências entres essas forças, os frutos
compensarão.
Assim, notamos que a paz do mundo não é uma
paz verdadeira, pois ela é movida pelo interesse, pelo desejo de leva
vantagens. Deste modo, notamos que às vezes inimigos se dão as mãos, para
combater um outro inimigo comum aos dois. Pura falsidade, pura política.
Lembremos que política é a maneira de
agir para se conseguir alguma coisa.
A PAZ DE JESUS
A paz de Jesus não é baseada em lucros, nem
benefícios, mas sim é uma paz desinteressada. É a paz por amor ao próximo. É a
paz baseada no perdão, na caridade, no sorriso sincero, é a paz exigente, pois
visa a felicidade do outro. É a paz baseada no amor de Cristo que nos uniu. Ela
é sem falsidade, e sem fingimento.
Tanto é que por vezes poderemos até brigar,
discutir, por que exigimos que o outro e ou a outra, seja justa para manter a
paz.
Por falar em justiça, sem JUSTIÇA, nunca
haverá paz! Se as classes poderosas agem
injustamente com os pequenos, ou pobres, esses, por sua vez, automaticamente se
revoltarão, e reclamarão os seus direitos.
A paz verdadeira, a paz de Jesus, acontece
quando há JUSTIÇA.
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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