28 de maio de 2019
Evangelho-Jo 16,5-11
PRIMEIRA LEITURA - At 16,22-34
Neste episódio dos Atos dos
Apóstolos nós temos mais uma prova da existência de Deus, uma prova da presença
viva do Espírito Santo em sua assistência à Igreja, e a força e a atuação de
Deus por meio de Jesus Cristo, agindo em proteção aos seus escolhidos.
Paulo e Silas disseram ao
carcereiro: Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos
os de tua família.
Eles estavam inspirados nas
palavras de Jesus: Quem crer será salvo.
SALMO 137
Em nossas orações nos demoramos
mais em pedir do que em agradecer. O Salmo 137 nos exorta a agradece ao Senhor
nosso Deus por todas as graças que recebemos. Precisamos combater a tendência
de pedir e depois agradecer. Mesmo se não o conseguimos. Pois só Deus sabe o
por quê de tudo o que nos acontece e o que não nos acontece.
EVANGELHO
Jesus disse que se Ele não fosse
par junto do Pai, o Espírito defensor não viria. Se eu não for, não virá até vós o Defensor.
E a tristeza já tomava conta dos
apóstolos, pois não queriam entender ou
aceitar a partida do Mestre.
Jesus disse que o pecado reside no
fato de não acreditarmos nele.
O pecado do mundo consiste na
falta de fé, que consequentemente produz a injustiça. Pois todo aquele que crer
em Deus e em seus mistérios, não é injusto, ou pelos menos buscam a prática da
justiça. Mais aqueles e aquelas que não acreditam, praticam a injustiça e estão
cavando as suas próprias sepulturas, pois a condenação será inevitável!
E é o Espírito Santo que nos
demonstra em que consiste a justiça, o julgamento e o pecado.
Em decorrência do maior pecado,
que é a falta de fé, todo o mal do mundo se explica: Brigas, mortes, roubos,
corrupção, disputas pelo poder, exploração e
crucificação dos fracos, adultérios, vícios, e tudo mais.
E qual seria a solução? Exigir que todos acreditassem? Não assim estaríamos
contrariando a vontade do Pai, aquele que nos deu o livre arbítrio, ou seja, o
direito e o poder de escolher o certo e o errado, de crer ou não crer. De crer
ou não crer, desde que arcamos com as consequências.
E muitas vezes cometemos muitos
erros, de forma involuntária, ou seja, sem o querer. Pois a nossa intenção não
era de prejudicar o próximo.
Deus observa a intenção com que
pratiquemos um ato. Pois a intenção é muito importante diante de Deus. A intenção é um movimento da vontade em direção
ao fim; diz respeito ao termo do agir. É o alvo do bem que se espera da ação
empreendida. Não se limita à direção das nossas ações singulares, mas pode
ordenar para um mesmo fim ações múltiplas: pode orientar toda a vida para o fim
último. Por exemplo, um serviço prestado tem por fim ajudar o próximo, mas pode
ser inspirado, ao mesmo tempo, pelo amor de Deus como fim último de todas as
ações. Uma mesma ação pode também ser inspirada por várias intenções, como
prestar um serviço para obter um favor ou para satisfazer a vaidade. Neste
caso, não teremos nenhum mérito diante de Deus, neste caso não aconteceu a
caridade em si. e infelizmente, é o que mais se vê neste mundo afora. a maioria
são gentis, apenas com o objetivo de colher bons frutos.
Uma intenção boa (por exemplo: ajudar o
próximo) não torna bom nem justo um comportamento em si mesmo desordenado (como
a mentira e a maledicência). Pois o fim não justifica os meios. Assim, não se
pode justificar a condenação dum inocente como meio legítimo para salvar o
povo. Pelo contrário, uma intenção má acrescentada (por exemplo, a vanglória)
torna mau uma decisão, um ato que, em si, pode ser bom, como por exemplo, a
esmola.
O ato moralmente bom pressupõe,
em simultâneo, a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. Um fim
mau corrompe a ação, mesmo que o seu objeto seja bom em si, como por exemplo, rezar
e jejuar, só para ser visto pelos demais.
Por outro lado, é errado julgar a
moralidade dos atos humanos tendo em conta apenas a intenção que os inspira, ou
as circunstâncias (meio, pressão social, constrangimento ou necessidade de
agir, etc.) que os enquadram. Pois existem atos que, por si e em si mesmos,
independentemente das circunstâncias e das intenções, são sempre gravemente
ilícitos em razão do seu objeto; por exemplo, a blasfêmia e o jurar falso, o homicídio
e o adultério. Isso ´porque não é permitido fazer o mal para que dele resulte
um bem.
Porém nós temos a consciência moral que
nos leva, no momento oportuno, a fazer o bem e a evitar o mal. E também julga
as opções concretas, aprovando as boas e denunciando as más. A isso chamamos de
consciência pesada. Ela atesta a
autoridade da verdade em relação ao Bem supremo, pelo qual a pessoa humana se
sente atraída e cujos mandamentos acolhe. E uma coisa maravilhosa nos
aconteceem decorrência da nossa consciência.
Quando
presta atenção à consciência moral, o homem prudente pode ouvir Deus falando
com ele. E isso é maravilhoso!
E nós que acreditamos? O que devemos fazer?
Nós que estamos no mesmo barco no qual Jesus finge estar
dormindo, e então nos apavoramos,
morremos de medo das tempestades!
Tomemos cuidados, para que a nossa fé não se
enfraqueça, e não passemos a agir do mesmo modo que aqueles e aquelas que
seguem apenas s seus instintos.
Tenha um bom dia. José Salviano
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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