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terça-feira, 4 de setembro de 2018

-Por que exaltemos a Cruz?-José Salviano


14 de Setembro

 

Evangelho – Jo 3,13-17

 

-Por que exaltemos a Cruz?-José Salviano

 

Nós cristãos, não exaltemos qualquer cruz, mas sim, exaltemos a cruz com o pensamento no Alto, com a nossa mente voltada ao sofrimento, ao martírio, a morte de cruz daquele que deu sua vida por nós, aquele que deu sua vida para que tivéssemos vida em abundância, para que tivéssemos a vida da graça santificante.

A cruz é o sinal do cristão. Começamos e terminamos a missa com o sinal, e assim, deve ser o início e o fim de todas as nossas orações, do nosso dia...

Pois a Cruz é o símbolo da nossa fé. A cruz é o símbolo do amor de Deus para conosco.

Foi na cruz que desfaleceu o Filho de Deus, porém, no terceiro dia Ele estava de volta a vida, só dessa vez glorificado, para nunca mais morrer.

Foi na cruz que Jesus entregou ao Pai o seu Espírito.

Foi através da cruz que Jesus Cristo venceu o mal, foi pela cruz que Ele venceu a morte, e por ela, a nossa esperança foi restituída.

Nesta vida terrena acontece uma luta entre dois lados. Os fortes, e os fracos. Nós chamamos a isso de o poder do mais forte, ou a lei do mais forte. Pois nessa luta, o mais forte sempre vence, sempre sobrevive. Só que ele sobrevive aqui nesta vida passageira. Por que na outra fase da existência humana, na eternidade, é a vez dos fracos, os quais se tornarão fortes. Foi o que disse Jesus no Sermão da Montanha.

Na vida eterna, é a vez daqueles que só sofreram nesta vida, aqueles e aquelas que não tinham o que comer, onde morar com dignidade, os que foram explorados, trabalhando muitas horas por dia por um salário de fome, etc.

Aqui, nesta vida passageira, quem pode mais chora menos. Na lei do mais forte, ele sempre vence. E essa sobrevivência do mais forte, nem sempre é por meios justos. E vemos isso nos filmes e nas novelas, que tentam retratar a realidade da vida dos mortais.

Assim, a nossa existência, é mesclada de muitas manobras injustas, que geralmente parte de alguns daqueles e daquelas que estão do lado oposto ao lado dos fracos.

Eles fazem as leis, dirigem a economia, ditam as regras para os fracos seguirem, e essas regras nem sempre defendem os direitos daqueles que não têm para onde correr.

E o pior é que todos necessitam dos ricos, pois é deles que nos vem o emprego, e o sustento dos mais fracos. Mais eles também precisam dos pobres para fazer o serviço que eles não querem, não têm tempo de fazer.

Nos tempos de Jesus, acontecia o mesmo. Os poderosos que ditavam as regras em seus próprios benefícios, se sentiram incomodados com a Boa Nova anunciada por Jesus, pelo fato de serem prejudicados em seus negócios lucrativos. E então conseguiram um jeito de incriminar o Filho de Deus, matando-o numa morte de cruz.

Por isso, a cruz é para nós o símbolo da luta contra a injustiça, o símbolo do amor máximo de Deus para com a humanidade.

A cruz é assim como a nossa bandeira, pois ela retrata, nos lembra de sermos seguidores de Jesus Cristo, aquele que deu sua vida pelos direitos, daqueles e daquelas que não têm direito a nenhum privilégio.

Respeitar a cruz é viver a esperança de um dia estar com Cristo, muito embora aqui nesta vida, soframos todo tipo de injustiça, que nos torna uns derrotados, só que por um tempo limitado.

 

José Salviano.

 



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