Dia 11 de Setembro de 2018
Evangelho de Lc6,12-19
Jesus, ao assumir a natureza humana, a assumiu por inteira, exceto no pecado.
É um engano pensar, que por Jesus ser o próprio Deus, o seu sofrimento, as suas dores, tenham sido menos intensas do que as nossas, pois não foi, o Deus encarnado, passou pela a mesma experiência que passamos: Jesus chorou, sentiu dor como qualquer um de nós.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos mostra o quão Jesus era dependente do Pai, antes de tomar qualquer atitude Ele recorria ao Pai.
O texto que nos é apresentado, é profundo, nos convida a meditar sobre um momento decisivo na vida de Jesus, o momento em que Ele busca no Pai, discernimento para a escolha daqueles que ficariam responsáveis em dar continuidade a sua missão aqui na terra.
Como sabemos, Jesus tinha muitos discípulos, e como seria impossível instruir bem uma multidão, Ele quis formar um pequeno grupo, o qual Ele poderia dedicar-se mais de perto na formação destes, que mais tarde iriam dar testemunho Dele no mundo continuar a sua missão. Evidentemente, um grupo pequeno, participando diretamente do seu cotidiano, teria muito mais condições de absorver os seus ensinamentos, tanto pela escuta da sua palavra, quanto pelo o seu exemplo.
Jesus não quis fazer a escolha dos doze discípulos, que passaram a serem chamados de apóstolos, por si só, provavelmente, para não se deixar levar pelo o seu lado humano, isto é, escolher os mais bonzinhos, aqueles que Ele tinha mais afinidade. Para esta escolha, Jesus buscou o auxílio do Pai, depois de uma noite inteira em oração, Ele já estava certo de quais seriam os que o Pai havia destinado para serem os seus primeiros colaboradores.
Com a escolha dos doze apóstolos, é formada a primeira comunidade cristã, o cerne da igreja de Jesus!
É interessante perceber, que esta escolha, não caíra sobre homens especiais, e sim, sobre pessoas simples, dotadas de virtudes e defeitos como qualquer um de nós, o que mostra a diferença entre os critérios dos homens e os critérios de Deus. Os homens escolhem pessoas capacitadas para formar uma equipe, enquanto que Deus, primeiro escolhe, depois capacita os seus escolhidos.
Como os primeiros apóstolos, nós também, somos escolhidos por Deus, para sermos continuadores da presença de Jesus no mundo, com o compromisso de difundir o evangelho, de fazer com quê o Reino de Deus aconteça no meio de nós!
Antes de tomarmos qualquer decisão, atitude, subamos à “montanha” e busquemos discernimento no Pai através da oração, como fazia Jesus!
O subir à "montanha" e descer à "planície" devem ser nossos movimentes diários.
Precisamos subir á “montanha,” nos isolar do mundo por alguns instantes, para um encontro conosco mesmo, através de um encontro com o Pai! Após este encontro, é o próprio Pai nos remete à “planície" abastecidos interiormente.
A oração é sinal de dependência de Deus, de quem reconhece a sua limitação e recorre Àquele que tudo pode! Se quisermos seguir os passos de Jesus, não podemos prescindir destas duas vertentes: oração e ação!
Oração e ação, duas vertentes que foram imprescindíveis na vida de Jesus e que devem ser imprescindíveis na nossa vida também.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
Venha fazer parte do meu grupo de reflexão no Facebook:
Olivia...cada vez mas, você nos traz inspiração com há sua Reflexão. Muito obrigada por essas suas palavras. Me ajuda muito no meu programa de rádio. Você de fato é uma pessoa iluminada.
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir