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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

JESUS NOS ENSINA ACOLHER O PRÓXIMO – Maria de Lourdes Cury Macedo.



Domingo, 30 de setembro de 2018.
Evangelho de Mc 9, 38-43.45.47-48.

 Jesus está a caminho de Jerusalém e continua ensinando seus apóstolos e discípulos mostrando-lhes seu messianismo e o que significa ser seguidor desse Messias. O caminho de Jesus para Jerusalém é uma sucessão de ensinamentos, e recomendações. O texto de hoje nos apresenta dois ensinamentos: um a respeito da atitude a ser assumida com aqueles que não são "dos nossos", o outro sobre o escândalo, não devemos escandalizar ninguém.
Deus é soberanamente livre! Ele dá os seus dons para quem Ele quer ou desejar. Deus sabe o porquê de conceder dons a determinadas pessoas. O Espírito Santo é comunicador dos dons. Ele é como o vento “sopra onde quer, você escuta o seu som, mas não sabe de onde vem, nem para onde vai; assim ocorre com todos os nascidos do Espírito.” (Jo 3, 8).
Jesus age assim, livre, não está preso a nenhuma estrutura ou instituição. Todos os que têm o coração aberto para Deus, que o aceitam, que creem, que vivem a sua mensagem estão aptos pela misericórdia infinita de Deus a receber o dom que Deus quiser lhe dar para o crescimento da comunidade, mesmo que não pertençam ao mesmo grupo.
O evangelho desse domingo quer nos mostrar que Jesus não é propriedade dos discípulos e de ninguém. Ele fundou a Igreja, ela lhe pertence, mas Ele não é propriedade da Igreja. Quem pode se dizer dono de Jesus?
Jesus nota que os Apóstolos são fechados, aos que são diferentes deles, por isso os corrige porque proibiram alguém de expulsar demônios em nome d’Ele, porque não faziam parte do grupo dos Doze. Eles entendiam, acreditavam ser os únicos responsáveis pela expulsão dos demônios, prática que demonstrava a chegada do Reino.
Jesus diz com clareza: “Não o proíbam, pois ninguém faz milagre em meu nome para depois falar mal de mim.” Para ser discípulo de Jesus não é preciso pertencer a um mesmo grupo fechado, mas estar em sintonia com Ele, praticando as mesmas ações de Jesus, se solidarizando com os sofredores, libertando-os de situações de opressão.
Provavelmente os apóstolos sentiram inveja por não conseguirem expulsar o espírito surdo mudo. Jesus tem muita paciência e grande tolerância, é o que o texto de hoje mostra. Para Jesus não é necessário grandes coisas, é necessário viver o que Ele ensina: amor pelo próximo, solidariedade, ser justo, ter compaixão de todos, fazer o bem de coração sincero. Pequenos gestos feitos com amor, partilhar o que se tem com aquele que não tem, até um copo de água dado com amor, tem um grande valor para Deus.  Tudo para Jesus tem um valor imenso quando feito com sentimento de amor, compaixão, partilha e Jesus promete recompensa para as boas ações.
Quem faz o bem, mesmo que não seja cristão, tem Deus no coração e ninguém jamais pode proibir uma pessoa de fazer o bem, de praticar o amor. Devemos sim incentivar, motivar para que continue agindo de acordo com o evangelho e não fazê-lo calar, impedi-lo de praticar boas ações.
Infelizmente presenciamos esse comportamento de ciúme, ou inveja nas nossas Igrejas, nas nossas comunidades, nas pastorais, nos movimentos. É só uma pessoa se destacar, para alguém falar mal dela, desanimando-a até deixar seu trabalho. Isso é que Jesus não quer, isso desagrada a Deus. Desagrada a Deus os escândalos que se cometem em nome de Jesus com pequenos e indefesos. Isso sim deve ser combatido, denunciado. Quem é verdadeiramente cristão se alegra quando vê alguém fazendo o bem.
Os pequeninos que Jesus se refere não são somente as crianças, mas também os fracos na fé, os que facilmente se deixam transviar, os humildes e necessitados de auxílio. Escandalizar significa fazer cair, desviar alguém do verdadeiro caminho, afastá-lo da fé, ser ocasião de pecado, devido à malícia dos homens.
O mal deve ser cortado pela raiz, por isso Jesus fala de uma maneira figurada em cortar a mão, o pé, o olho se eles o levam a praticar o mal, o pecado, o escândalo. Portanto é preciso cortar o mal nas origens e nas consequências.
Nesse domingo vamos refletir bem sobre esse evangelho e verificar qual é a minha postura de cristão comprometido com Jesus ou cristão que ajuda gerar a injustiça, o escândalo, a inveja, o ciúme. Nós cristãos temos que edificar nossa comunidade e não enlameá-la. Examinemos nossa vida, nossa consciência e procuremos viver de maneira irrepreensível.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes


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