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de Novembro-Sábado- Evangelho - Lc 16,9-15
Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.
Este Evangelho narra três aparições de Jesus após a
Ressurreição. Apareceu primeiro a Maria Madalena, que foi logo anunciar aos
discípulos, mas estes não acreditaram nela. Apareceu aos discípulos de Emaús, que
em seguida contaram aos demais discípulos, mas estes não deram crédito. Por
fim, apareceu aos onze durante uma refeição e os repreendeu pela falta de fé.
E Jesus lhes dá a grande ordem: “Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura”.
Podemos pensar: Se o Espírito Santo não tivesse
vindo em Pentecostes, teria sido muito difícil o projeto de Jesus ir para
frente.
Nós precisamos apegar-nos firmemente com Deus pela
oração, a fim de cumprirmos esta ordem de Jesus, que hoje continua soando em
nossos ouvidos. Soa até com um ar de pedido de perdão, pois vinte e um séculos
se passaram, e a Igreja de Jesus, una, santa, católica e apostólica, abrange no
máximo trinta por cento da humanidade.
Um dos motivos é que cada um de nós deixa para os
outros esse trabalho evangelizador. Os leigos deixam para os padres e as
religiosas. Os padres e as religiosas deixam para os bispos, estes deixam para
o Papa. Pronto, todo mundo lava as mãos como Pilatos, enquanto a cizânia vai
tomando conta da lavoura de Deus. Sendo que o trabalho de anunciar o Evangelho
é de todos nós, e Deus cria as oportunidades para isso.
A Comunidade cristã é uma semente lançada por Deus
no meio do bairro. Ela é luz, sal, e fermento que deve transformar toda a
massa.
“Eu vim trazer fogo à terra. E como gostaria que
ele já estivesse aceso!” (Lc 12,49). É o fogo do amor que perdoa e que constrói
a vida. Este amor que cada um de nós recebeu no batismo não pode ficar restrito
ao nosso coração, mas devemos levá-lo aos outros. Jesus quer ver o mundo todo
ardendo nesse fogo.
A missão evangelizadora é acompanhada da cruz, mas
Jesus está junto e nos protegerá em tudo. Foi o que aconteceu com S. Paulo:
“Cinco vezes, recebi dos judeus quarenta chicotadas menos uma; três vezes, fui
batido com varas; uma vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite
e um dia em alto mar; fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, perigos de
ladrões, perigos da parte de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos,
perigos na cidade, perigos em regiões desertas, perigos no mar, perigos por
parte de falsos irmãos... fome e sede... frio e nudez... sem falar de outras
coisas. Em Damasco, o governador mandou por guardas em toda a cidade, para me
prender. Mas, por uma janela, me desceram num cesto, muralha abaixo. E, assim,
escapei das mãos deles” (2Cor 11,24-33).
Havia, certa vez, um avô que era muito alegra e
brincalhão com seus netos. A visita dele era a maior alegria das crianças.
Afinal, todas as crianças adoram a visita do avô ou da avó.
Este avô sempre levava balas no bolso. Mas as
crianças já sabiam: antes da dar a bala, ele fazia uma pergunta do catecismo. A
criança que sabia ganhava além da bala um abraço. Nenhuma criança ficava sem
bala, mas as que não sabiam só ganhavam depois dos outros.
Foi a maneira que este senhor inventou para
evangelizar os seus netos. Deus é criativo e sempre nos inspira um jeito
adequado a cada situação.
Maria Santíssima é a Rainha dos missionários, por
ter trazido para nós o grande Missionário do Pai, Jesus Cristo. Que ela nos
ajude a cumprir bem a ordem de Jesus.
Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.
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