6 de Novembro- Quinta - Evangelho - Lc 15,1-10
Filipenses 3, 3-8
– “circuncidados no espírito”
Os judeus cristãos se arvoravam de serem superiores aos outros em vista de que tinham o corpo marcado pela circuncisão, conforme a Lei antiga.
No entanto, Paulo, guiado pelo Espírito Santo, os fazia perceber que a
verdadeira circuncisão é o culto espiritual que nós prestamos a Deus e a
glória que nós concedemos a Jesus Cristo. Assim, São Paulo nos motiva a vivermos, aqui na terra, sem nos apoiarmos nas nossas conquistas materiais nem tampouco nos valores que o mundo tem como fundamento. Por isso, não precisamos nos impressionar com as pessoas que seguem rigorosamente as leis e os preceitos divinos mas não colocam os seus corações à serviço da justiça e do amor. Somente vive o amor e a justiça de Deus quem Lhe presta culto e tem a Sua Palavra como ensinamento para a vida. A nossa maior riqueza é o conhecimento de Jesus Cristo e a vivência do Seu Evangelho. Não nos basta somente o conhecimento cerebral adquirido por força de muito estudo e aprofundamento da mente. Conhecer a Jesus significa ter intimidade com Ele, escutá-Lo, tê-Lo como amigo e confidente na certeza de que Ele é para nós o dom mais precioso. Isto é
o que importa! Todos os outros nossos “dotes” nos serão aproveitáveis
apenas enquanto passamos por aqui e na medida das nossas necessidades. – Você tem muitos bens e dotes? – Qual a medida para as suas conquistas? – O que você considera importante na sua vida? – Você é muito apegado (a)
às coisas que passam?-
Salmo 104 – “Exulte o coração dos que buscam o Senhor!”
A Palavra de Deus se realiza concretamente quando nós O buscamos de todo nosso coração. Exultamos de alegria e podemos perceber os seus sinais e as maravilhas que Ele realiza em nós. Por isso, não podemos deixar de procurar constantemente a Face do Senhor que faz prodígios na vida dos Seus escolhidos. Somos hoje, também, descendentes de Abraão e de Jacó e a nossa vida foi restaurada pelo poder de Jesus. Exultemos, pois, cantando alegres!
Evangelho – Lucas 15, 1-10 – “Deus não se compraz com a morte do pecador”
Na sua ignorância os fariseus não entendiam porque Jesus se aproximava dos pecadores e acolhia aqueles que antes estavam afastados e O procuravam para escutá-Lo. Por isso, Jesus lhes contava parábolas, apelando para que eles vissem que o modo de Deus tratar com o pecador é muito diferente daquilo que eles próprios entendiam. Nós também na nossa fragilidade humana entendemos que quando alguém comete um erro precisa ser castigado para pagar a culpa. Cremos que esse também é o pensamento de Deus para nós quando pecamos. Ao contrário do que muitas vezes nós pensamos Deus não se compraz com a morte do pecador, nem tem o propósito de castigá-lo pelas suas iniquidades. Jesus Cristo conta a parábola da ovelha perdida, e nos afirma justamente o contrário: O Senhor vai à busca do pecador para resgatá-lo e acolhe-lo, assim como um pastor faz com a ovelha perdida. Cada pecador que se converte é motivo de alegria
no céu. Nós somos para Deus um bem precioso, assim como é preciosa a moeda que a mulher da parábola encontrou. Quanto mais tivermos
consciência de que somos pecadores mais ainda poderemos experimentar a misericórdia de Deus que vem ao nosso encontro para nos fazer justiça.
Jesus acolhia os pecadores e fazia refeições com eles a fim de atraí-los
e converte-los devolvendo-lhes a honra de serem filhos de Deus. Assim
também o Senhor quer nos dar dignidade, nos tirar da lama, nos oferecer roupa nova, anel no dedo e sandálias aos pés, a fim de participarmos da alegre festa do céu. Porém, se nós não nos consideramos pecadores, se nos justificamos e, como os fariseus e os mestres da lei, nós apontamos somente para o pecado do próximo, nunca poderemos comungar da alegria de Deus. O arrependimento é, portanto, o primeiro passo, para que participemos da festa no céu. - Você também é uma ovelha fugida? - Você percebe a alegria de Deus quando se deixa encontrar por Ele? - Você preferia estar entre as noventa e nove ovelhas “justas”? - Você confia na misericórdia de Deus para com o pecador mesmo que ele seja o pior de todos?
Helena Serpa
Os judeus cristãos se arvoravam de serem superiores aos outros em vista de que tinham o corpo marcado pela circuncisão, conforme a Lei antiga.
No entanto, Paulo, guiado pelo Espírito Santo, os fazia perceber que a
verdadeira circuncisão é o culto espiritual que nós prestamos a Deus e a
glória que nós concedemos a Jesus Cristo. Assim, São Paulo nos motiva a vivermos, aqui na terra, sem nos apoiarmos nas nossas conquistas materiais nem tampouco nos valores que o mundo tem como fundamento. Por isso, não precisamos nos impressionar com as pessoas que seguem rigorosamente as leis e os preceitos divinos mas não colocam os seus corações à serviço da justiça e do amor. Somente vive o amor e a justiça de Deus quem Lhe presta culto e tem a Sua Palavra como ensinamento para a vida. A nossa maior riqueza é o conhecimento de Jesus Cristo e a vivência do Seu Evangelho. Não nos basta somente o conhecimento cerebral adquirido por força de muito estudo e aprofundamento da mente. Conhecer a Jesus significa ter intimidade com Ele, escutá-Lo, tê-Lo como amigo e confidente na certeza de que Ele é para nós o dom mais precioso. Isto é
o que importa! Todos os outros nossos “dotes” nos serão aproveitáveis
apenas enquanto passamos por aqui e na medida das nossas necessidades. – Você tem muitos bens e dotes? – Qual a medida para as suas conquistas? – O que você considera importante na sua vida? – Você é muito apegado (a)
às coisas que passam?-
Salmo 104 – “Exulte o coração dos que buscam o Senhor!”
A Palavra de Deus se realiza concretamente quando nós O buscamos de todo nosso coração. Exultamos de alegria e podemos perceber os seus sinais e as maravilhas que Ele realiza em nós. Por isso, não podemos deixar de procurar constantemente a Face do Senhor que faz prodígios na vida dos Seus escolhidos. Somos hoje, também, descendentes de Abraão e de Jacó e a nossa vida foi restaurada pelo poder de Jesus. Exultemos, pois, cantando alegres!
Evangelho – Lucas 15, 1-10 – “Deus não se compraz com a morte do pecador”
Na sua ignorância os fariseus não entendiam porque Jesus se aproximava dos pecadores e acolhia aqueles que antes estavam afastados e O procuravam para escutá-Lo. Por isso, Jesus lhes contava parábolas, apelando para que eles vissem que o modo de Deus tratar com o pecador é muito diferente daquilo que eles próprios entendiam. Nós também na nossa fragilidade humana entendemos que quando alguém comete um erro precisa ser castigado para pagar a culpa. Cremos que esse também é o pensamento de Deus para nós quando pecamos. Ao contrário do que muitas vezes nós pensamos Deus não se compraz com a morte do pecador, nem tem o propósito de castigá-lo pelas suas iniquidades. Jesus Cristo conta a parábola da ovelha perdida, e nos afirma justamente o contrário: O Senhor vai à busca do pecador para resgatá-lo e acolhe-lo, assim como um pastor faz com a ovelha perdida. Cada pecador que se converte é motivo de alegria
no céu. Nós somos para Deus um bem precioso, assim como é preciosa a moeda que a mulher da parábola encontrou. Quanto mais tivermos
consciência de que somos pecadores mais ainda poderemos experimentar a misericórdia de Deus que vem ao nosso encontro para nos fazer justiça.
Jesus acolhia os pecadores e fazia refeições com eles a fim de atraí-los
e converte-los devolvendo-lhes a honra de serem filhos de Deus. Assim
também o Senhor quer nos dar dignidade, nos tirar da lama, nos oferecer roupa nova, anel no dedo e sandálias aos pés, a fim de participarmos da alegre festa do céu. Porém, se nós não nos consideramos pecadores, se nos justificamos e, como os fariseus e os mestres da lei, nós apontamos somente para o pecado do próximo, nunca poderemos comungar da alegria de Deus. O arrependimento é, portanto, o primeiro passo, para que participemos da festa no céu. - Você também é uma ovelha fugida? - Você percebe a alegria de Deus quando se deixa encontrar por Ele? - Você preferia estar entre as noventa e nove ovelhas “justas”? - Você confia na misericórdia de Deus para com o pecador mesmo que ele seja o pior de todos?
Helena Serpa
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