17 DE OUTUBRO - SEXTA-FEIRA
Lc 12, 1-7
As
autoridades religiosas do tempo de Jesus eram autoridades poderosas e
opressoras, que se valiam da ocupação romana e dos privilégios obtidos por ela
para oprimir o povo, de modo que o povo era duplamente oprimido: pelos romanos
e pelo poder religioso instituído.
A
religião realizava exatamente o contrário daquilo que o próprio Deus queria.
Quando Jesus fala que devemos ter
cuidado com o fermento dos fariseus, ele nos diz também que devemos nos
preocupar para não sermos contaminados pela hipocrisia, pela sede de poder e
pela busca de privilégios pessoais, para que também nós não façamos da nossa
religião um meio de opressão, mas sim subamos em cima dos telhados e
denunciemos todos os falsos valores da vivência religiosa. A coragem é uma virtude, mas não podemos
desprezar o sentimento do medo. Em alguns casos ele é benéfico.
Sem medo
podemos nos atirar em situações perigosas, que precisariam de um pouco mais de
prudência.
Mas para a
missão não deve existir medo. Para falar de Deus não podemos fraquejar.
Jesus nos
assegura que o nosso lugar diante de Deus já está guardado.
Portanto, o
que acontecer ao nosso corpo, por causa da Palavra, não tem importância.
Somos
corajosos para anunciar a Palavra de Deus?
Nesse caso,
quais são os meus medos?
Ruymar
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