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terça-feira, 30 de junho de 2020

-O paralítico se libertou-José Salviano.


02 de Julho-2020

Evangelho Mt 9,1-8


 

Triste situação de um paralítico! É um ser humano que não tem nenhuma capacidade de se locomover  adequadamente, e de resolver as suas necessidades básicas diárias de forma sustentável.

A cura para  um paralitico significa  a devolução  de sua vida.  Para ele é como nascer de novo, mesmo já sendo adulto. É uma verdadeira libertação  de uma prisão.  Ele se sente agora livre daqueles laços que o impediam de se movimentar.

Jesus ficou admirado com a grande fé daqueles homens que levaram o paralítico até Ele para ser libertado  da sua paralisia!

Muitas coisas  e fatos podem nos tirar  total ou parcialmente a nossa liberdade.  Poderemos ser ameaçados a agir de um certo modo, poderemos ser pagos  com grandes somas de dinheiro para  fazer o mal a alguém, ou a um grupo de pessoas, poderemos ser ameaçados de forma muito perigosa a fazer o mal, a cometer crimes, entre outras coisas horríveis!

A nossa  liberdade é praticada ou exercitada  nas relações entre as pessoas. Toda a pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser humano livre e responsável. Todos devem a todos este dever do respeito. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, nomeadamente em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser civilmente reconhecido e protegido dentro dos limites do bem comum, dentro da sociedade  e da ordem pública.
É bom lembrar que liberdade não significa fazer o que bem entendemos.  Nós somos livres  para fazer tudo, porém nem todo o que fizermos nos torna livres. Pois existem muitas ações que podem nos tirar a liberdade. Muitos dos nossos atos livres podem nos levar a prisão.
Ninguém é, plenamente livre.  Nem mesmo aqueles e aquelas que optaram pelo mau uso da sua liberdade, conseguem fazer o que bem quer  na hora que quiser. Eles têm de respeitar os limites dos seus passos.  Vivem evitando ou fugindo da polícia, têm de administrar o convívio com os seus rivais e com os inimigos  de fato e em potenciais. Por tanto, por incrível que isso possa parecer, os malvados precisam seguir  normas, sim. Não podem sair por aí atirando por todos os lados, e até são gentis e corteses em festas e outros eventos.
Por outro lado, o  cristão seguidor de Jesus, também não é, e nem deve ser plenamente livre. Ele precisa dar o  bom exemplo, aos seus filhos e esposa, na comunidade e na sociedade em que vive.
Em suma, ninguém é totalmente livre, e nem o deve ser. Pois a liberdade tem seus próprios limites,  assim como temos de ser livres de forma responsáveis. Temos de responder pelos nossos atos.
Aquele paralítico teve de presente a sua liberdade física recuperada, porém, ele, em sua vida  moral,  social e religiosa, teve de agir com cautela, dentro dos limites dos costumes e da lei humana e divina.
Assim devemos ser todos nós. 


José Salviano.


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