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terça-feira, 9 de junho de 2020

-Não jurar falso-José Salviano


13  de Junho-2020

Evangelho Mt 5,33-37

As pessoas mentirosas vivem jurando por Deus, por todos os santos, por tudo que é sagrado, etc.

Como elas sabem que cedo ou mais tarde vão descobrir que elas mentem,  para reforçar a sua fala, elas lançam mão do juramento.

Infelizmente, existem pessoas que têm uma grande facilidade de mentir.  São capazes de inventar uma grande estória  na hora enquanto conversa.  A pessoa vai falando, e criando, inventando fatos e por aí vai. Fica um longo tempo contando uma  grande aventura, toda inventada ali mesmo enquanto vai falando. E o pior, fala com grande emoção!

E tais pessoas podem até convencer a quem não as conhecem. Porém, aos familiares,  é bem cansativo ficar ali perdendo o seu tempo. Ouvindo tudo aquilo...

Outros, para compensar  a ausência de juramentos, têm o hábito de gritar para impressionar, ou para  assustar o seu interlocutor.  Ouvi falar de  um certo advogado, pouco honesto e dono de uma escola, que para amedrontar os professores que vinham reclamar  da falta de pagamento dos seus salários na data certa,  ele começava a falar muito alto, argumentando o que não tinha mais o que se argumentar.  Era um homem completamente  fora dos padrões da honestidade. Para começar, o seu diploma havia sido adquirido por meios  fora  do normal.  Mantinha uma escola  que fora comprada de um  familiar, e que ele nunca havia terminado de pagar.

Ele  arrebanhava alunos problemas, considerados por muitos como   refugos de outras escolas vizinhas, alunos muito indisciplinados e até perigosos, que pagavam e passavam de ano sem problemas.

O grito pode às vezes substituir o juramento.  Assim, ouvimos  discursos feitos aos gritos, com  uma tonalidade, uma simulação  de grande emoção, tudo isso para impressionar o auditório, para  fazer crer no que o orador mesmo não crê.

Deus poderia impedir na hora tais  procedimentos, porém, Ele não faz isso por que nos deu  a liberdade de fazer isso ou aquilo.  E infelizmente, muitos usam  de forma completamente errada esta maravilha chamada  liberdade.

 

O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, nomeadamente em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser civilmente reconhecido e protegido dentro dos limites do bem comum e da ordem pública.
A liberdade usada de modo errado, torna-se um pecado grave. liberdade do homem é finita e falível. Isto por que o indivíduo pode falhar no uso da sua liberdade, e cometer erros que possam prejudicar outras pessoas.
O pecado da mentira está presente no mundo, pois muitos agem com falsidade, pecando livremente, rejeitando o projeto divino de amor, enganando a si mesmo e aos irmãos, tornando-se escravos do pecado.
A história da humanidade está repleta de tragédias geradas  pela mentira. Desde as suas origens, a humanidade tem dado  testemunho de desgraças e opressões nascidas de mentes mentirosas e mal intencionadas de homens e mulheres que abandonaram os caminhos de Deus e seguiram os seus próprios caminhos influenciados por amigos desonestos, e pela ação do diabo. E tudo isso resultou num mau uso da liberdade, com consequências às vezes irreparáveis.
Sejamos verdadeiros. Que o nosso  “não” seja “não” e que o nosso “sim” seja realmente um “sim”, como nos aconselhou o nosso Mestre

Tenha um bom dia. José Salviano.

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