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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Livres do inimigo, livres do pecado-Helena Serpa


1 DE JULHO DE 2020

4ª. FEIRA DA XIII SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor: Verde
1ª Leitura - Am 5,14-15.21-24

Leitura da Profecia de Amós 5,14-15.21-24
14Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado.
15Odiai o mal, amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento,
talvez o Senhor Deus dos exércitos se compadeça do resto da tribo de José. 21'Aborreço, rejeito vossas festas, não me agradam vossas assembleias de culto. 22Se me oferecerdes holocaustos, não aceitarei vossas oblações e não farei caso de vossos gordos animais de sacrifício. 23Livra-me da balbúrdia dos teus cantos, não quero ouvir a toada de tuas liras. 24Que a justiça seja abundante como água e a vida honesta, como torrente perene.'
Palavra do Senhor. 

Reflexão – “O bem não habita no meio de um ambiente em que o mal predomina.”
Ainda que sejamos pecadores o Senhor nos ensina que o caminho que nos levará à vida plena é o caminho do bem.  Não entraremos na vida plena pelas nossas celebrações festivas e o nosso cantar animado nos momentos de louvores, mas a nossa conduta que é uma consequência de um coração reto e temente a Deus. Em vista disso, estejamos atentos às nossas atitudes e ao testemunho que damos no mundo. O nosso comportamento, as nossas atitudes e o nosso proceder coerentes são o resultado do bem que buscamos. O bem não habita no meio de um ambiente em que o mal predomina. Odiar o mal e amar o bem é o modo de vida que o Senhor nos aponta para que possamos buscar a justiça. As nossas ações de bondade e de amor poderão ser uma oração de intercessão junto a Deus para que o mundo seja mais justo e mais fraterno. Toda alma que se eleva, faz com que o mundo melhore e também seja elevado. Assim fazendo, estaremos insistentemente perseguindo a vontade de Deus, não apenas com os nossos sacrifícios e os nossos louvores exteriores, mas com o nosso procedimento. O mal ou o bem são uma consequência do que cultivamos dentro de nós mesmos (as), portanto, busquemos a fonte do Amor de Deus que mora em nós e poderemos viver a bondade do Senhor aqui mesmo na terra dos viventes. – Como tem sido o seu comportamento no dia a dia? – Nos ambientes que você frequenta predomina o bem ou o mal? – Você acha que Deus está também nos “ambientes de pecado”? – O seu coração o (a) acusa de alguma coisa? – O seu louvor agrada a Deus?

Salmo - Sl 49, 7. 8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b)

R. A todos que procedem retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

7'Escuta, ó meu povo, eu vou falar; +
ouve, Israel, eu testemunho contra ti: *
Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!R.

8Eu não venho censurar teus sacrifícios, *
pois sempre estão perante mim teus holocaustos;
9não preciso dos novilhos de tua casa *
nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.R.

10Porque as feras da floresta me pertencem *
e os animais que estão nos montes aos milhares.
11Conheço os pássaros que voam pelos céus *
e os seres vivos que se movem pelos campos.R.

12Não te diria, se com fome eu estivesse, *
porque é meu o universo e todo ser.
13Porventura comerei carne de touros? *
Beberei, acaso, o sangue de carneiros?R.

16bComo ousas repetir os meus preceitos *
16ce trazer minha Aliança em tua boca?
17Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos*
e deste as costas às palavras dos meus lábios!R. 

Reflexão - O salmo nos orienta: não é o nosso sacrifício, nem o que ofertamos de material que agrada ao Senhor, mas um procedimento santo que leve ao mundo o testemunho do amor de Deus. O Senhor é poderoso no amor, mas é justo nos Seus julgamentos. Por isso, não nos enganemos querendo tapar o sol com a peneira oferecendo a Ele “coisas” que não nos elevam o espírito. Deus é Pai e tudo o que realiza tem como objeto do Seu amor o homem e a mulher criados à sua imagem e semelhança.



Evangelho - Mt 8,28-34

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,28-34
Naquele tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago,
na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos,
que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: 'O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?' 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: 'Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.' 32Jesus disse: 'Ide.' Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles. Palavra da Salvação. 

Reflexão – “livres do inimigo, livres do pecado” 
O maior desejo do inimigo de Deus é fazer com que os Seus filhos rejeitem o seu Criador, por isso ele os persegue. No entanto, Jesus Cristo veio à terra para  nos salvar e nos libertar do Mau que é o demônio com toda a sua carga prepotente e violenta.  Os espíritos maus ainda hoje nos atormentam fazendo com que sejamos pessoas iradas, rebeldes, idólatras, materialistas, impacientes, murmuradoras, intolerantes, medrosas, arrogantes e, às vezes, tão violentas que podemos ser comparados (as) com verdadeiras “feras”. Jesus, porém,  nos liberta do mal para que possamos voltar para o caminho do bem e retomar a nossa dignidade de filhos e filhas de Deus. Neste Evangelho Jesus expulsou o demônio de dois homens que saíram dos túmulos e o mandou para a manada de porcos. Nós também, às vezes, até inadvertidamente deixamo-nos apossar pelas obras do maligno, no entanto, temos consciência de que Jesus já o derrotou quando venceu a morte que é a consequência do pecado. O inimigo sabe que já foi vencido por Jesus, mas mesmo assim continua explorando o ser humano. Na história do Evangelho, os próprios endemoniados gritaram reconhecendo Jesus como Filho de Deus replicando: “o que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? Se tivermos consciência de que Jesus já venceu a morte e que já nos deu a vida eterna, não cairemos nas malhas dos inimigos. Algumas vezes a libertação nos trará consequências de perdas, de despojamento por isso, também  não queremos sacrificar os bens que possuímos em troca  da salvação da nossa alma. Preferimos muitas vezes a prisão, a violência e o pecado para podermos ter uma vida mais próspera. Por isso o povo daquela cidade pediu que Jesus se afastasse. – Você é uma pessoa influenciada e atraída para as coisas mundanas? -Você seria capaz de recusar alguma coisa muito importante para  se livrar do pecado que o (a) prende? – De que você precisa ser libertado (a)? 



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