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terça-feira, 16 de junho de 2020

-Não julgueis e não sereis julgado-José Salviano.


22 de Junho-2020

Evangelho Mt 7,1-5

 


Suponhamos que uma nova amiga,  um novo amigo  que se mostra muito amável, muito  amigão,  porém,  não para de falar mal de outras pessoas. Que lhe parece?  Será que um dia ele não irá falar mal de você também para outro amigão?

Fique, pois desconfiado.  Apesar da  sua amiga ou amigo se mostrar muito fiel a você  mais por outro lado vive esculachando  outros amigos. E o pior, ele faz isso com a desculpa de que está zelando pela  moralidade,  ou que está  agindo ou atuando em defesa da correção fraterna.

É claro que precisamos manter  a moral, os bons costumes,  a vida reta aos olhos de Deus. Porém, precisamos tomar muito cuidado para não ferir a caridade.

Sei que você está pensando: Jesus botou o dedo na ferida  dos defeitos dos fariseus. Por que não posso fazer o mesmo? Cuidado. Jesus não tem nenhum defeito. Você e eu temos muitos defeitos. Portanto, vamos pegar leve ao apontar os defeitos dos outros.

Pois é preciso tirar primeiro a  trave do nosso olho, antes de querer tirar o cisco do olho do nosso irmã.  Ou seja, vamos primeiro corrigir os nossos defeitos e vícios, para depois pensar em fazer uma correção fraterna com quem quer que seja.

Na verdade quem vive apontando os defeitos dos demais, trata-se de uma fuga. Ou melhor, tal pessoa está apenas tentando encobrir, ou justificar a sua grande incompetência. Está se justificando.

Jesus nos mostra hoje por meio deste Evangelho, que geralmente os nossos defeitos podem ser até maiores que os defeitos daquelas ou daqueles aos quais fazemos severas críticas.
Quando criticamos negativamente uma pessoa, estamos querendo dizer com essa nossa atitude, que nós somos bem melhores do que ela, ou mesmo perfeitos, capazes de corrigir a todos. Na verdade isso não passa de uma demonstração de fraqueza da nossa parte, pois no fundo, estamos é com inveja da pessoa a qual colocamos muitos defeitos. 
É assim que funciona a nossa miséria humana, o nosso psiquismo. Infelizmente!
Somos especialistas em julgar pessoas, e fatos. Principalmente com a desculpa de que estamos agindo em nome do Evangelho, em nome da verdade, e da justiça. É preciso tomar muito cuidado com nossas atitudes a esse respeito, para que não corramos o risco de nos condenar. Pois, na  verdade nos esquecemos sempre que também somos humanos, e cheios de defeitos. E partimos para o julgamento das pessoas, como se fôssemos juízes universais, como se tivéssemos o direito de condenar as pessoas que estão fazendo coisas erradas.       
Com a intenção de nos mostrar como perfeitos aos olhos dos demais, muitas vezes concentramos as nossas energias, as nossas conversas em redor do mesmo assunto. Criticar, e  apontar defeitos, com a desculpa de que estamos buscando a correção, em prol de uma administração adequada. 
           
É verdade que Jesus nos ensinou a combater as injustiças, é verdade que precisamos corrigir os erros das pessoas, mas precisamos arrumar um jeito de fazer tudo isso como Jesus o fez. Com muita caridade. Lembrando sempre que  amigo é aquele que vê os nossos defeitos, cita-os para nos corrigir fraternalmente e em seguida nos perdoa.   

Assim como o  limiar da justiça e da vingança , o limite entre o bem e o mal ,  polícia e bandido, estão próximos, a distância entre defender a justiça e julgar com nossos próprios conceitos, é apenas um pulo. Não podemos nos esquecer que também somos seres imperfeitos que cometemos erros uns atrás dos outros, e que não somos melhores que ninguém.
 "Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão."

Falar mal por falar mal, para nos mostrar melhor, perfeitos, e superiores, não é uma atitude de cristão, mas sim, pelo contrário, estamos mostrando a nossa fraqueza, nossa frustração, nossa inveja, numa atitude de competição desleal, numa atitude de quem não tem competência de ser melhor, e para compensar essa deficiência, e procura desvalorizar os demais, principalmente aqueles que são do  mesmo nível que nós.

Cuidado! Quem nos escuta falar mal de uma pessoa pode pensar: ele ou ela também será capaz de falar mal de mim para as pessoas.

Vamos administrar, combater as injustiças e  corrigir fraternalmente, mas não nos esqueçamos da caridade!



Tenha um bom dia. José Salviano

 


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