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sexta-feira, 29 de maio de 2020

“COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO. ”Olivia Coutinho


SOLENIDADE DE PENTECOSTES.
 Dia 31 de Maio de 2020
 Evangelho de Jo20, 19-23

Celebramos hoje, em nossas igrejas domésticas, a Solenidade de Pentecostes! 
A promessa de Jesus se cumpriu: o Espírito Santo nos foi enviado! Espírito Santo, que se faz presente em nós desde o nosso Batismo, mas que nem sempre reconhecemos a sua ação libertadora e santificadora na nossa vida!
A definição marcante desta Solenidade  é a "Germinação da Igreja", a caminhada da Igreja missionária, começou em Pentecostes, quando o Espírito Santo entra em suas entranhas tornando-a viva e atuante, na pessoa dos apóstolos. Foi a partir de Pentecostes, que a igreja começou a falar em línguas, ou seja, a falar a linguagem do amor, que é uma linguagem universal e que mesmo sendo desdobrada em vários idiomas, é a única comunicação, capaz de ser entendida pelos os povos de todas as nações!
A missão da Igreja consiste em revelar aos homens, a vida nova que brota da ressurreição de Jesus, a sua grande riqueza, está na abertura aos povos de todas as culturas. A Igreja é unidade, ela é a guardiã do amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Nesta festa, que também podemos chamar de festa missionária, devemos alargar o nosso olhar para o mundo inteiro, onde a igreja se faz presente na pessoa de muitos missionários, homens e mulheres, que apesar das inúmeras dificuldades, se prontificam em gastar a vida no anuncio do evangelho, dando continuidade a missão de Jesus. Unamos a estes missionários, no desejo de fazer chegar a outros irmãos, a verdade que liberta! Sabemos que os desafios daqueles que se entregam à missionariedade são muitos, mas sabemos também, que o Espírito Santo anima e dá força a quem abraça a missão de anunciador do Evangelho, possibilitando a todos conhecer Jesus.
O evangelho que a liturgia desta solenidade nos convida a refletir, apresenta-nos a comunidade de homens novos, que nasceram da cruz e da ressurreição de Jesus e que foram libertados pela a força santificadora e libertadora do Espírito Santo. Tudo começa no primeiro encontro de Jesus com os discípulos, logo após a sua ressurreição. Foi neste encontro, que Jesus comunicou-lhes o seu Espírito, num gesto de soprar sobre eles! Ao soprar o Espírito Santo sobre os discípulos, Jesus nos faz recordar o sopro de Deus na criação, o sopro que deu vida a criatura humana, gesto que Jesus repete como início de uma nova criação! Cheios do Espírito Santo, os discípulos se libertam do medo que os aprisionavam, foi a partir daquele momento, que as palavras de Jesus, que até então, não eram compreendidas, tornam-se claras para eles. “Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados." Com o sopro do Espírito Santo, Jesus concede a igreja, na pessoa dos apóstolos, o poder de perdoar pecados. É Deus quem tem o poder de perdoar pecados, mas Jesus concede este poder e o transmite a sua Igreja, trata-se do sacramento da reconciliação. Quando Jesus diz: “Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados,” não significa uma condenação, e sim, um insistente apelo à conversão, ou seja, não é a Igreja que não perdoa esses pecados, pelo o contrário, a Igreja trabalha o arrependimento, favorecendo as condições para que a pessoa possa se redimir. Pecados não perdoados são aqueles pecados que temos a consciência de tê-los, mas  permanecemos neles, sem nos abrimos ao arrependimento, o que significa um fechamento a ação do Espírito Santo, ou seja, o fechamento à graça do perdão! No sopro do Espírito Santo sobre os discípulos, é expressa a criação renovada, é o Espírito Santo que recria a comunidade dos apóstolos e descerra suas portas para a missão! Os discípulos só conseguiram tomar atitudes corajosas para anunciar o evangelho, depois que receberam o Espírito Santo. Eles se tornaram tão corajosos a ponto de se prontificarem a dar a vida pela a causa de Jesus, que passou a ser também causa deles.
Com Pentecostes, encerra-se o tempo Pascal, mas este acontecimento não é o final de uma caminhada, e sim, o começo de um novo peregrinar rumo a casa do Pai! Os atos dos Apóstolos começaram com o sopro do Espírito Santo, também, os nossos atos, começam à partir da nossa conscientização de que a força santificadora do Espírito Santo, nos orienta e nos ilumina  na missão.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia Coutinho
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2 comentários:

  1. Ninguém faz uma reflexão melhor que a sua, parabéns Olivia!!

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  2. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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