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segunda-feira, 19 de março de 2018

O preço da traição-Helena Serpa


28 DE MARÇO DE 2018 QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA  1ª. Leitura – Is 50, 4-9a
- “A quem temer?”  

Jesus Cristo cumpriu fielmente tudo quanto fora predito ao seu respeito pelos profetas com plena consciência de que seria provado até a Morte, mas não se deixou abater o ânimo. Ele reconhecia a ação do Pai na sua vida e sabia que nunca seria abandonado por Ele, embora chegasse ao limite das suas forças. O servo fiel é provado na medida em que atende ao chamado do seu Senhor e se põe à Sua disposição para exercer a missão que lhe é confiada. O Senhor Deus concede aos Seus servos língua adestrada para confortar as pessoas enfraquecidas e abre-lhes os ouvidos para O escutarem como um discípulo.   Portanto, todos nós que nos colocamos à disposição de Deus devemos ter em Jesus o modelo do servo obediente e confiante. Deus nos dá também uma língua capacitada para que possamos consolar as pessoas abatidas, dá-nos ouvidos atentos para prestarmos atenção e aprendermos a ter confiança absoluta nos seus planos e nos dá a competência para também sermos fiéis a Ele no serviço, na Igreja, na Comunidade, na família e no mundo. Nada precisamos temer nem nos abater porque o Senhor também é o nosso auxiliador e sabemos que no final não sairemos humilhados! - Quem poderá estar contra você? – Quem poderá fazê-lo ter medo? – Qual a dificuldade que você não poderá superar, se  confiar no Senhor? Faça também a sua oração hoje, oferecendo-se a Deus para que seja realizado em você, como foi em Jesus a vontade do Pai.

Salmo 68, 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 (R. 14cb)

R. Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

O salmo retrata a situação de Jesus quando da Sua entrega por amor ao Pai e a humanidade. “Por vossa causa é que sofri tantos insultos e o meu rosto se cobriu de confusão”, diz o salmista preanunciando ao mundo o sofrimento de Jesus. Abandonado pelos homens, Seus seguidores, Ele mesmo assim, louvou o Nome do Pai e exultou de alegria no Espírito. E aconselha aos humildes: “o vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente!”

Evangelho – Mt 26, 14-25 – “o preço da traição”


Pela narrativa do evangelista Mateus nós observamos que, enquanto Judas ajustava com os sumos sacerdotes o preço da traição, (30 moedas), os outros discípulos combinavam com Jesus o lugar no qual iriam comer a Páscoa! Cada um com o seu objetivo e interesse! Jesus sabia que iria ser traído e quem iria trai-Lo e, apesar de ter conhecimento do que se passava no interior do coração de Judas, Ele expressava abertamente os Seus sentimentos em relação a este, mas continuava orientando os outros discípulos nos preparativos da Páscoa. Por apenas trinta moedas de prata Judas traiu Jesus e se tornou cúmplice dos sumos sacerdotes, porém, com certeza, não foi somente pelo dinheiro que ele aceitou entregar Jesus, mas sim, porque dentro do seu coração o inimigo já havia plantado a semente da traição e ele se deixou corromper, passando do pensamento à ação. Mesmo assim, Jesus não discriminou ninguém e desejou comer a ceia com todos. Por isso, mandou dizer ao dono da casa que os acolheria: “Vou celebrar a Páscoa na tua casa, junto com meus discípulos”.  Ele não dispensou a presença de nenhum discípulo e, na última Ceia ofereceu Seu Corpo e Seu Sangue na presença de todos eles. Hoje, somos nós os discípulos a quem Jesus oferece um lugar para celebrar com Ele a Páscoa da Ressurreição e Ele sabe também o que se passa dentro do nosso coração. Somos também aqueles (as) que, costumeiramente, traímos Jesus por qualquer coisa, em qualquer ocasião quando atraiçoamos as pessoas a quem invejamos, caluniando-as e pomos em prática os maus pensamentos do nosso coração ou quando desprezamos os nossos irmãos e irmãs mais necessitados (as).  Jesus falou que estava no irmão sofredor, no irmão com fome, no pobre, no excluído, por isso, todas as vezes em que não reconhecemos Jesus nos nossos irmãos marginalizados estaremos também O traindo como Judas. Atraiçoamos e negamos os nossos irmãos por pouco mais ou nada, por ambição, por interesse, portanto traímos a Jesus. De alguma forma, estamos igualmente sendo outro Judas, no entanto, mesmo assim, não somos preteridos por Jesus, mas, muito pelo contrário, somos até atraídos por Ele para o Banquete da Ressurreição que é o objetivo da Sua entrega. Por isso, arrependamo-nos e deixemos morrer o nosso pecado na Cruz com Jesus para que possamos ressuscitar com Ele e desfrutar da verdadeira alegria que Ele mesmo conheceu – Para você o que significa deixar morrer o pecado? – Você já ofereceu a sua casa para que Jesus celebre a Páscoa com Seus discípulos? – Quem são hoje os discípulos de Jesus? – Você também reconhece que é traidor e traidora de Jesus? – Você tem tramado contra alguém? -  A quem você poderá estar traindo a confiança? -  Procure, hoje, descobrir em que você não está sendo fiel a Deus e peça perdão pelas suas traições.


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento28 de março de 2018 às 05:49

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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