15 DE
MARÇO DE 2018 - QUINTA-FEIRA DA QUARTA SEMANA DA QUARESMA
1ª.
Leitura – Ex 32, 7-14 - “modelo de intercessor”
Nesta passagem da Escritura nós distinguimos perfeitamente em Moisés, a figura do intercessor, aquele que se coloca diante de Deus como um intermediário, ou melhor como advogado de um povo. Quando não aceitou a proposta de Deus de inflamar a Sua cólera contra o povo que ele havia retirado do Egito, Moisés nos dá o exemplo de como ser um verdadeiro intercessor. Ante a fúria de Deus Moisés não desanimou da missão a ele confiada e argumentou em favor do povo de Israel, mesmo sabendo que aquele era, realmente, um povo adúltero. Um povo de cabeça dura e infiel, mas era o povo que o próprio Deus lhe havia entregado para conduzir. O verdadeiro intercessor é aquele que, apesar de reconhecer a iniquidade e a limitação daquele por quem intermedia, argumenta diante de Deus, porque confia na Sua misericórdia. Moisés não aceitou glórias e honras só para si, mas recorreu a Deus, em nome dos patriarcas. “Lembra-te de teus servos Abraão e Isaac e Israel com os quais te comprometestes por juramento!” “Perdoa a iniquidade do teu povo!” Todos nós somos, diante de Deus, intercessores de alguém por quem somos responsáveis ou precisam da nossa oração. No entanto, para bem cumprir com esta missão precisamos interceder com perseverança sem desistir quando a resposta de Deus for um não desalentador. Deus precisa da nossa constância e firmeza quando suplicamos por aquelas pessoas a quem tentamos conduzir para Ele. Muito mais que pedir pelas nossas próprias conveniências, precisamos ser fiéis na nossa intercessão pela nossa casa, pela nossa comunidade, pela Igreja e pelo mundo. Mesmo que sejam elas, as mais difíceis, ao invés de cogitarmos em desistir delas e deixa-las cair na fúria de Deus, devemos rogar por elas e interceder para que o Senhor também desista de puni-las por causa dos “bezerros de metal” que constroem com suas próprias mãos para adorar. Deus também espera que tenhamos misericórdia dos Seus filhos e filhas mantendo uma confiança absoluta em que, apesar de pedirmos por pessoas que não têm méritos, a justiça de Deus manifestar-se-á no tempo certo. A justiça para Deus é a nossa conversão, por isso, Ele está sempre a nos dá uma oportunidade. Aproveitemos, pois o Senhor está nos concedendo um tempo! – Como tem sido a sua intercessão pelas pessoas da sua família, dos seus amigos e amigas? – Você tem desistido de levar alguém para Deus por causa da dureza do coração dele? O que você aprendeu? - Você argumenta, insiste, persevera na sua intercessão? Veja o exemplo de Moisés e continue pedindo.
Nesta passagem da Escritura nós distinguimos perfeitamente em Moisés, a figura do intercessor, aquele que se coloca diante de Deus como um intermediário, ou melhor como advogado de um povo. Quando não aceitou a proposta de Deus de inflamar a Sua cólera contra o povo que ele havia retirado do Egito, Moisés nos dá o exemplo de como ser um verdadeiro intercessor. Ante a fúria de Deus Moisés não desanimou da missão a ele confiada e argumentou em favor do povo de Israel, mesmo sabendo que aquele era, realmente, um povo adúltero. Um povo de cabeça dura e infiel, mas era o povo que o próprio Deus lhe havia entregado para conduzir. O verdadeiro intercessor é aquele que, apesar de reconhecer a iniquidade e a limitação daquele por quem intermedia, argumenta diante de Deus, porque confia na Sua misericórdia. Moisés não aceitou glórias e honras só para si, mas recorreu a Deus, em nome dos patriarcas. “Lembra-te de teus servos Abraão e Isaac e Israel com os quais te comprometestes por juramento!” “Perdoa a iniquidade do teu povo!” Todos nós somos, diante de Deus, intercessores de alguém por quem somos responsáveis ou precisam da nossa oração. No entanto, para bem cumprir com esta missão precisamos interceder com perseverança sem desistir quando a resposta de Deus for um não desalentador. Deus precisa da nossa constância e firmeza quando suplicamos por aquelas pessoas a quem tentamos conduzir para Ele. Muito mais que pedir pelas nossas próprias conveniências, precisamos ser fiéis na nossa intercessão pela nossa casa, pela nossa comunidade, pela Igreja e pelo mundo. Mesmo que sejam elas, as mais difíceis, ao invés de cogitarmos em desistir delas e deixa-las cair na fúria de Deus, devemos rogar por elas e interceder para que o Senhor também desista de puni-las por causa dos “bezerros de metal” que constroem com suas próprias mãos para adorar. Deus também espera que tenhamos misericórdia dos Seus filhos e filhas mantendo uma confiança absoluta em que, apesar de pedirmos por pessoas que não têm méritos, a justiça de Deus manifestar-se-á no tempo certo. A justiça para Deus é a nossa conversão, por isso, Ele está sempre a nos dá uma oportunidade. Aproveitemos, pois o Senhor está nos concedendo um tempo! – Como tem sido a sua intercessão pelas pessoas da sua família, dos seus amigos e amigas? – Você tem desistido de levar alguém para Deus por causa da dureza do coração dele? O que você aprendeu? - Você argumenta, insiste, persevera na sua intercessão? Veja o exemplo de Moisés e continue pedindo.
Salmo 105 - Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor
para com vosso povo!
Somos hoje esse povo que
muitas vezes também esquecemos o Deus que salva e que faz maravilhas para
adorar o bezerro que construímos com dinheiro, bens materiais, ideias e planos!
Diante do Senhor nós também precisamos de um intercessor que nos ajude a
lembrar do amor que Ele tem por nós, o Seu povo!
Evangelho - Jo 5, 31-47 “as obras que o Pai realiza ”
Naquele tempo Jesus falava para os judeus que estavam presos apenas
às “palavras” da Escritura sem enxergar realmente o que elas significavam. Eles seguiam à risca o que a Lei lhes mandava
fazer, mas eram surdos às profecias que preanunciavam a chegada do Messias, o
Enviado de Deus. Não admitiam que alguém pudesse se apresentar como Aquele que
Deus enviara para a redenção da humanidade nem reconheciam as obras realizadas
pelo Pai através do Seu Filho. Eles esperavam por alguém que viesse de modo
extraordinário com poder de subjugar e dominar com espada a quem os estivesse
oprimindo, no caso o império romano. Todo o tempo em que passou na terra como
homem, Jesus foi também Deus, apesar disso não quis dar testemunho de si
próprio diante das criaturas. Ele não se prevaleceu da Sua condição divina para
dar testemunho de Si mesmo. As obras que Jesus realizou em Nome do Pai são a
prova de que Ele foi enviado por Deus.
Em Nome de Deus Ele realizava obras de amor como também prodígios e
milagres. As obras que Jesus realizava eram obras de amor, de misericórdia, de
perdão, de libertação. Mesmo assim,
quando Jesus disse aos judeus, “As
Escrituras dão testemunho de mim,” eles não acreditaram, porque lhes era
difícil alcançar. Para nós também é difícil “enxergar” as obras de Deus e a salvação
que Ele veio nos oferecer, porque acreditamos mais na intervenção dos homens, e
só cremos no que vemos e tocamos. A
Sagrada Escritura é o próprio Jesus, por conseguinte, é nela que encontramos o
verdadeiro depoimento do amor de Deus para conosco. Ele é a figura central de
toda a Sagrada Escritura, por isso, é também, a maior testemunha do amor de
Deus para a humanidade. Nós, homens e
mulheres, somos criaturas falhas e infiéis, por isso, precisamos encarnar a
Palavra de Deus em nós para percebermos as obras que Ele realiza por meio do
Espírito Santo que Jesus nos enviou. O Espírito Santo é quem dá testemunho das
maravilhas que Jesus alcançou para vivermos, por isso, não busquemos nos homens
os parâmetros para nossa felicidade, mas sim, na Palavra de Deus que é justa e
verdadeira. – Em que você tem
se apoiado para alimentar a sua fé em Jesus? – Quem tem sido o (a) verdadeiro
(a) testemunho do amor de Deus para você? - Em quem você tem acreditado mais: na Palavra de Deus ou nas pessoas
queridas, que estão ao seu lado? Você
confia nos governantes? Você confia na
oração que as pessoas fazem por você?
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.