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quinta-feira, 15 de março de 2018

A GLÓRIA DE CRISTO FOI A SUA CRUZ REDENTORA – Maria de Lourdes Cury Macedo.



Domingo, 18 de março de 2018.
Evangelho de Jo 12, 20-33.

Havia em Jerusalém alguns gregos (não judeus), que vieram para adorar a Deus. Certamente já havia escutado falar de Jesus, dos seus milagres, dos seus gestos de amor, do Mestre bom, amável, misericordioso, que falava e vivia bonito. Eles queriam conhecer Jesus, encontrar-se com tão famosa personalidade. Procuraram Felipe, que era de Betsaida da Galileia e disseram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus.” Felipe, apóstolo de Jesus, combinou com André, também apóstolo e os dois foram falar com Jesus para marcar um encontro. Assim devemos ser nós cristãos leigos e leigas, conduzir as pessoas para se encontrarem com Jesus por meio do nosso testemunho, exemplo, palavras, ensinamento da Palavra, enfim indicar o caminho do Senhor.
Quantas pessoas apesar de frequentarem a Igreja não conhecem Jesus, sabem muito pouco dele, por isso amam pouco, fazem pouco, não se comprometem com Jesus e sua Igreja. E existem muitas pessoas que desejam conhecer Jesus e sua mensagem de libertação. Por isso a necessidade de falar quem é Jesus, ensinar o que Ele fez e ainda faz, por todos nós.
Na cultura bíblica conhecer quer dizer amar. Portanto, conhecer Jesus inclui um compromisso de amor e fé com o seu Reino e seus valores como: justiça, fraternidade, amor, misericórdia...
Nós cristãos leigos devemos fazer a nossa parte para ajudar os irmãos a encontrar Jesus, como nos aconselha o papa Francisco, começando dos mais próximos. Em comunidade, não fechado em si mesmo, podemos ajudar nossos irmãos a se encontrar com Jesus, pois o serviço em favor do próximo dá sentido a nossa vida, ao nosso existir. Devemos ser Igreja missionária, a qual o nosso papa a chama de “Igreja em saída”.
Jesus aproveita a ocasião para falar da universalidade da Redenção, mostrando que no Novo Reino, a Igreja, não haverá mais distinção de raças, de nações, sexo, cor, todos serão acolhidos, amados e redimidos. O discurso de Jesus é também para os gregos, Jesus lhes dá o sentido profundo de sua morte e ressurreição, que estava próxima. Quando Jesus diz: “Chegou a hora em que o Filho do homem será glorificado...” queria dizer de sua morte, o instante de sua entrega ao Pai na solidariedade pela salvação da humanidade, é o momento do sofrimento, da dor, da cruz, mas também da sua glória.
Ao se referir ao grão de trigo, queria dizer de si mesmo. Com essa comparação ele está pedindo aos seus ouvintes, principalmente aos gregos, que não se escandalizem quando, dias depois, virem-no sofrer humilhações e morrer: é necessário que ele morra, como o grão de trigo, para ressuscitar o grande fruto que é a salvação do mundo. Jesus se compara com o grão de trigo, se ele não morre, permanece somente semente, grão, mas se morre libera todo o germe da vida, toda a potencialidade que existe nele, produzindo muitas sementes. O grão de trigo também simboliza a nossa vida cristã. Se quisermos construir a Igreja no mundo, temos de seguir o mesmo caminho de nosso Mestre, lutar contra as forças da morte e a derrotar.
O que Jesus queria dizer com “amar a sua vida, perdê-la-á e quem, neste mundo, não ama sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.” “Mundo” aqui significa o mundo dos pecadores, dos que não creem em Jesus. “Amar a sua vida neste mundo” é viver apegado aos bens da terra, aos bens passageiros, com prejuízo dos bens eternos. “Odiar a sua vida neste mundo” é uma forma oriental de falar, um exagero. Significa simplesmente amar mais a Deus que ao mundo e que à própria vida. Quem seguir Jesus nesta vida, aqui na terra estará ao lado dele também no Céu e o Pai o honrará.
Jesus entrega sua vida nas mãos do Pai, está angustiado com tudo que terá de enfrentar, mas foi para isso que Ele veio. Com sua morte e ressureição Jesus arrancará o mundo do poder do demônio e passará a ser o Rei do Universo. Será a vitória definitiva de Jesus e a derrota de Satanás. Com sua morte e ressurreição Ele atraiu todos para si, querendo dizer que irá reunir todos em torno dele na grande comunidade que é a Igreja.  Cada vez que uma pessoa crê em Jesus e se converte, foi por Ele atraído e assim terá sua vida transformada, mudada. Para Jesus sua morte será uma glória, uma exaltação, uma vitória (cf 2, 7-10). A glória de Cristo só foi possível porque ele passou pela cruz. Uma glória sem cruz não é libertadora, não é glória. Nós seremos autênticos cristãos à medida que colocarmos Jesus na nossa vida e segui-Lo na cruz e na glória.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes










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