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terça-feira, 6 de setembro de 2016

-VOCÊ SE SENTE UMA OVELHA PERDIDA?-José Salviano

24º DOMINGO TEMPO COMUM


11 de Setembro de 2016-Ano C

1ª Leitura - Ex 32,7-11.13-14

Salmo - Sl 50

2ª Leitura - 1Tm 1,12-17

Evangelho - Lc 15,1-32




PRIMEIRA LEITURA
A primeira leitura nos mostra que Deus se amolece quando nos arrependemos dos nossos pecados, que Deus é capaz de mudar de ideia e não nos punir pelos nossos pecados quando nos arrependemos e suplicamos o seu perdão com humildade e muita devoção.  
O povo de Deus, esquecendo-se da grande graça de ser tirado da escravidão do Egito, construiu um bezerro de ouro, e estava adorando-o no lugar do Deus único, numa verdadeira idolatria.
O senhor enfurecido faz ameaças de extermínio a esse povo ingrato.
Eis que Moisés intercede pelo seu povo de forma tão humilde e piedosa, lembrando a Deus de suas promessas, numa oração ao vivo, numa súplica de um filho que confia no amor do Pai.
Deus atende a súplica de Moisés, volta a trás e não castiga o seu povo.
Eis aqui a força da oração, a força da súplica a Deus. Um Deus que não é indiferente aos nossos pecados, porém não é indiferente às nossas orações. Por isso é que não devemos desanimar, e continuar rezando, mesmo quando sabemos que estamos merecendo castigo, mesmo quando o nosso pecado foi grande, mesmo quando parece que Deus está furioso com a nossa conduta errada.
Reze pedindo perdão! A oração funciona!

SALMO
O salmo 50 é a nossa oração de súplica que toca o nosso Deus. Quando tudo nos parece perdido, quando trocamos Deus por algum ídolo, quando somos ingratos e desviamos dos caminhos do Senhor e entramos nos caminhos do pecado, está na hora de voltarmos a casa do Pai, está na hora de nos arrepender e suplicar, orando este salmo maravilhoso, este salmo que é uma súplica forte que nos reconduz ao amor de Deus, que nos coloca diante do Pai misericordioso que nos perdoa. Mas rezar o salmo 50 não basta. O perdão completo dos nossos pecados graves deve ser mediante uma confissão. Pois o sacerdote receber no dia de sua ordenação sacerdotal, o poder de nos perdoar.  Você está precisando? Então vai lá!

SEGUNDA LEITURA
A conversão de Paulo foi a maior de toda a História.  De perseguidor dos cristãos, Paulo passou a evangelizar de forma tão forte que se tornou para nós o maior modelo ao qual devemos copiar e seguir.
...”ele fez de mim um modelo de todos os que crerem nele para alcançar a vida eterna.”
A segunda leitura nos mostra que Deus veio ao mundo para salvar os pecadores.
“Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro”
Paulo reconhece que a sua conversão foi obra da misericórdia divina, e agradece a Deus por isso. Ele agradece a Deus pelo fato de mesmo sendo um pecador, foi considerado digno de segui-lo. Não se considera digno, puro, mais sim, entende que tudo aconteceu pela graça e misericórdia de Deus em seu favor, escolhendo-o para a grande missão.
Com humildade ele vê a sua condição de pecador, destinado a anunciar a palavra de Deus, proferida por Jesus.
Paulo foi um homem iluminado para explicar as palavras de Jesus, as quais muitas vezes não eram entendidas por quem as ouviam, até mesmo os discípulos, como foi, por exemplo, na parábola do semeador, em que os discípulos precisaram de uma explicação a parte.

Caríssimas e caríssimos. Vamos seguir o exemplo de Paulo, vamos nos entregar a Deus por Cristo Jesus, vamos nos converter, e mudar o rumo da nossa vida. Vamos mudar de pecadores para catequistas. Vamos evangelizar com a palavra, e com a nossa vida.

EVANGELHO
O Evangelho nos mostra que  haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
Era comum às vezes uma ovelha, um cabrito brincalhão, saltitando para lá e para cá, se desgarrar do rebanho e ficar perdido pelos campos, sem que o pastor o percebesse.
E ao perceber, o pastor larga o rebanho pastando e corre, ele vai à sua procura ansioso e em estado de desespero, e quando o encontra agradece a Deus. Ele fica muito feliz ao encontrar a sua ovelha perdida, e a colhe com carinho, reconduzindo-a ao rebanho.
Quando perdemos um filho, uma filha na rua, é grande o nosso desespero, e é maior a nossa alegria ao encontrar aquele pedaço de nós que se distraiu, se desgarrou da nossa mão protetora e saiu por aí.
O mundo de hoje está repleto de ovelhas perdidas. São almas que se desgarraram do rebanho de Cristo, que se desprenderam da caravana, ou da excursão, e seguiram outros caminhos. São como crianças que se soltam das mãos do pais por que se distraíram ao ver uma coisa que lhes interessou, uma coisa que lhes atraíram, que lhe chamou a atenção. Seja um brinquedo, um palhaço ou coisa parecida.
Nós nos desgarramos do caminho do Pai quando alguma coisa também nos chama a atenção. E essas coisas que nos distraem, são geralmente as novidades do mundo virtual, pode ser a beleza do sexo oposto, o conforto trazido pelas maravilhas da tecnologia, uma nova moto, um novo carro, o novo celular.
Não se trata de condenar o progresso, e mesmo esses bens materiais em si. O que lamentamos, é que tudo isso nos faz desgarrar, desviar do caminho, da verdade e da verdadeira vida. 
Meus irmãos, minhas irmãs. Muitos de nós somos ovelhas perdidas que nos desviamos da estrada reta, e nos embrenhamos pelos caminhos tortuosos.
E muitos de nós, nem percebemos que estamos perdidos.  Podemos seguir andando, e pensando que estamos no caminho certo, que somos pessoas de Deus, só pelo fato de fazer o sinal da cruz ao deitar, pelo fato de falar o nome de Deus de vez em quando, pelo fato de até irmos à missa no domingo.  Porém, só isso não basta.
Porque, acontece que um sego não pode guiar outro cego. Quando estamos em pecado, não enxergamos o caminho a seguir, e nos perdemos na escuridão da iniquidade, tropeçamos nos buracos, e podemos cair nos penhascos a beira da estrada da vida.
Um dia eu li em um carro esta frase: Não me siga. Eu estou perdido! 
Uma brincadeira engraçada, porém com um grande fundo de verdade. Como podemos seguir a alguém que se acha perdido? Não chegaremos a lugar nenhum. Pelo menos ao lugar que deveríamos estar, ao objetivo que deveríamos atingir.
Isso é o que acontece a muitos dos nossos jovens. Eles seguem os seus colegas aos quais chamam de amigos, porém, esses tais estão nada mais nada menos do que completamente perdidos na vida.
Porque se desgarraram do rebanho a muito tempo, e seguiram um atalho, uma trilha, a qual vai lhes conduzir a um abismo fatal.
E lamentavelmente pode acontecer a nós catequistas, quando caímos em pecado.  O pecado nos cega, e não enxergamos o caminho, não vemos a mão de Jesus estendida para nos levantar. É como caminhar a noite por um caminho desconhecido.
E depois do primeiro pecado, vem outro mais outro e ficamos enlameados pela lama que suja a nossa alma!
Quando o catequista chega a uma situação dessas, ele não consegue refletir ao mundo a Luz divina, missão para a qual Deus o escolheu!
Então chegou o momento de recorrer a misericórdia de Deus, o momento de buscar o perdão, a confissão, o momento de se reintegrar ao rebanho de Deus.
E, com certeza, seremos acolhidos pelo Pai que nos ama, e que nos chama a conversão diariamente! Ele, como o pastor da parábola, nos reconduzirá com alegria ao rebanho novamente.


Um bom domingo. José Salviano.

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