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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Comentários Prof.Fernando

Comentários Prof.Fernando*                       A parábola do Pai misericordioso
24º Dom.Tpo.Com/17ºpós-Pentec.    11 de setembro de-2016

Não acredito que seja possível

·                    A parábola de hoje por mais conhecida que seja e de fama universal na literatura e na religiosidade, mesmo fora do mundo cristão, é difícil de ser compreendida por nós. A figura de Deus como Pai misericordioso que “esquece” a irresponsabilidade de um filho e a intolerância do outro não “fecha” nem sintoniza com nossas caducas ultrapassadas imagens da autoridade divina.
·                    Na verdade preferimos crer num Deus todo-poderoso do que num “pai” (todo-poderoso criador do céu e da terra...). Ao sair da casa paterna o Pródigo se pensava mestre autônomo dono de si mesmo e de todo universo (como qualquer ser humano em sua tola ignorância). Com o tempo e com o desperdício da vida o Pródigo vê que aquilo que julgava ser sua propriedade, dela o «des-apropriava» a vida...
·                    Mais cedo ou mais tarde já não nos resta nem a identidade de filho: quem sou eu ? de onde vim ? aonde vou? Mas do fundo da dor, nossa memoria do coração grita uma esperança: só me resta a casa do meu pai !!! Como dizia Madre Teresa numa sua oração: « no final das contas é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros » : estamos sozinhos frente ao Mistério.

O grito pela distância de sentir o abraço paterno

·                    Escrevo esta semana com o coração amargurado e o pensamento voltado para amigos queridos amarrados no sofrimento de um hospital. Eles o que é um sentimento de distância de sentir – sentir-se abraçado pelo Pai.
·                    Uma amiga sofreu grave acidente que por pouco não a precipitou na morte. Outro amigo, que tem dedicado a vida inteira na medicina à cura dos outros, luta agora pela própria vida ameaçado por doença gravíssima.
·                    Ambos pegos de surpresa, numa mesma segunda-feira, dão-se conta, de repente, da fragilidade de nosso tempo-espaço. Difícil hora do Horto das Oliveiras e da Cruz.
·                    Longe deles, penso em cada um deles como no filho Pródigo, ruminando consigo mesmo: queria estar me sentindo perto do meu Pai. Queria ser pelo menos um empregado em sua casa, vê-lo, e acreditar na sua presença e proximidade.
·                    A pobreza de nossa fé – que nos impede de compreender a misericórdia de Deus para com quem se afastou – é a mesma que dificulta acreditar na presença misteriosa do amor em  meio à dor e às incertezas da vida.

·                    Peço a todos quantos puderem se unir em oração de intercessão, que « reclamem” junto do Pai, para que sua luz, conforto, consolação, esperança, venham em socorro de nossa fraqueza. Que seu Espirito traga apoio para as famílias, e esperança de cura e superação das presentes dificuldades. Por todos os nossos parentes, amigos e conhecidos, doentes e angustiados, especialmente por estes dois amigos meus, hoje hospitalizados sob tratamento delicado e difícil.

oooooooooooo ( * ) Prof. (Edu/Teo/Fil,1975-2012) fesomor2@gmail.com


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