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de Dezembro- Segunda - Evangelho - Mt 21,23-27
Donde
vinha o batismo de João?
Este
Evangelho começa com uma pergunta dos dirigentes judeus a Jesus: "Com que
autoridade fazes estas coisas?" Eles se referiam aos dois fatos narrados
logo antes no Evangelho: a purificação do Templo, expulsando os vendilhões, e a
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e também ao fato de Jesus estar
ensinando no Templo.
Jesus
usou de uma astúcia, e respondeu: "Também eu vou fazer uma pergunta. Se
vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.
Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?"
Eles
ficaram em dificuldade, porque, se respondessem "Do céu", Jesus podia
colocá-los na parede, dizendo: "Por que então não acreditastes nele?"
Se dissessem: "Dos homens", tinham medo do povo, pois todos tinham
João Batista na conta de profeta. Disseram então: "Não sabemos". Em
resposta, Jesus disse: "Eu também não vos direi com que autoridade faço
estas coisas".
Aqueles
sumos sacerdotes, que eram encarregados de manter a fé autêntica, na verdade,
não se preocupavam com a fé, mas com seus interesses e conveniências. Isso foi
demonstrado pela atitude deles, provocada por Jesus. A armadilha que fizeram
virou-se contra eles.
As
pregações de João Batista tinham sido o acontecimento religioso mais importante
dos últimos anos. Naturalmente, os sacerdotes deviam pronunciar-se a respeito
de João. Se não o faziam, tampouco tinham autoridade para pedir contas a Jesus,
o enviado de Deus.
Além
do mais, João já havia testemunhado para eles a respeito de Jesus: "No
meio de vós está aquele que vós não conheceis, e que vem depois de mim. Eu não
mereço desamarrar a correia de suas sandálias" (Jo 1,26-27).
O
próprio Jesus foi batizado por João (Mt 3,13-17), referendando assim o batismo
de conversão que João realizava.
Tanto
João Batista como Jesus não eram "profetas de ocasião", que falam
aquilo que os grandes querem ouvir. Por isso foram recusados pelas elites.
Certa
vez, a muitos anos atrás, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem,
para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha
tortuosa, cheia de curvas, subidas e descidas desnecessárias.
No
dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para
atravessar a floresta. Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que
fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais
tarde, os homens começaram a usar aquele caminho; entravam e saíam, viravam à
direita e à esquerda, subiam e desciam, fazem em três horas uma caminhada que
podia ser feita em apenas uma hora.
Depois
de tanto uso, o caminho virou uma estrada, foram construídas casas dos dois
lados, e tornou-se a avenida principal de uma cidade.
Os
homens têm a tendência de seguir, cegamente, trilhas feitas por pessoas que nem
sempre sabiam fazer o melhor traçado para chegar ao destino. E muitos ainda
estão caminhando por essas trilhas. Se não é o caminho mais curto, é o mais
cômodo. E mais: todo mundo vai por ele, por isso eu também vou. São cegos
guiando cegos, podendo ambos caírem no mesmo buraco.
Jesus,
o caminho, a verdade e a vida, nos alertou: surgirão muitos falsos profetas.
Nós
pedimos à Rainha dos Profetas que nos ajude a acolher bem os verdadeiros
profetas de Deus, e a exercermos bem a nossa vocação profética.
Donde
vinha o batismo de João?
que DEUS nos de entendimentos ,para que não seguir por caminhos tortuosos, mas que sigamos o certo, que e o caminho certo.
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