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de Dezembro- Segunda - Evangelho - Lc 2,22-35
Bom
dia!
Quantas
vezes, também nós, Deus chamou para o Egito? Imaginávamos que seriam esses
nossos planos, mas um novo projeto surge, dando uma guinada na nossa vida.
Quantos momentos de silêncio tivemos que fazer, quando na verdade, queríamos
falar, discutir, esbravejar?
Uma
vez afirmei que Deus não muda nossos sonhos, que Ele apenas os potencializa.
A
sagrada família ao partir para o Egito não mudava os planos divinos quanto a
vinda e o propósito de Seu filho, mas oferecia subsídios para que meta a meta,
fossem cumpridas.
Muito
mais que o cumprimento de uma profecia ou promessa, a ida de Jesus ao Egito,
era um gesto concreto e carinhoso de Deus em escolher um local, dentre tantos
outros possíveis, local este que outrora escravizou seus filhos e também viu
perecer os seus próprios primogênitos. De certa forma a ida de Seu primogênito
vinha revelar o retorno da confiança do Senhor no Egito, outrora perdida, como
lembra o livro do Êxodo. Quantas vezes Deus deixou claro que nos havia perdoado
e mais uma vez nos confiava algo de grande valor? Adoro esse exemplo, quantos
avôs e avós foram curados através dos netos?
A
ida de Jesus para o Egito reflete muito bem que não há mal que não possa ser
curado pelo tempo; que não há perdão que se possa ser retido por parte de Deus
para aquele que se arrepende e segue o caminho da retidão. Se assim posso
dizer, silenciar, afastar-se, esconder-se no Egito, poderá ser um prêmio, pois
talvez lá, afastado dos olhares, dos refletores, dos dedos nos apontando, eu,
você, nós, possamos dar de cara com a sagrada família também, e no seio desse
jovem casal e do seu precioso filho, ser acolhido e lavado.
Aquele
que outrora havia perdido a confiança por seus erros, hoje, através do Deus
menino recebe o perdão.
Como
não lembrar aquela música:
“(…)
nenhum problema, nem meus pecados poderão superar o amor de Deus.
(refrão)
Deus é maior que tudo que me acontece, Deus é grande Supremo Rei.
Nem
a tristeza, nem mesmo à dor poderá Superar o amor de Deus”.
Vamos
ter que aprender ou reaprender a deixar que Ele deixe conduzir nossos planos
para aquilo que é melhor. Acho prudente e bem cabível a eterna ideia de barro
nas “mãos do oleiro”.
“(…)
Vens ao encontro daquele que, alegre, pratica a justiça, daqueles que, seguindo
teus caminhos, sempre te celebram. FICASTE IRRITADO QUANDO NÓS PECAMOS, MAS NOS
† CAMINHOS DE SEMPRE SEREMOS SALVOS. (…) Não há quem invoque o teu nome, quem
acorde para em ti se apoiar, pois escondeste de nós a tua face, deixaste que,
como onda, a força dos nossos pecados nos arrastasse. Mas, agora, SENHOR, tu és
o nosso pai! NÓS SOMOS O BARRO, TU ÉS O NOSSO OLEIRO! SOMOS, TODOS NÓS,
TRABALHO DE TUAS MÃOS”. (Isaias 64, 4; 6-7)
2012
esta a nossa porta, receba o ano novo, as novidades, as mudanças de coração
novo, remodelado.
Um
imenso abraço fraterno.
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