Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2014
Nossa Senhora
de Loreto
Eulália de
Mérida, mártir (304)
Isaías
40,25-31: O Senhor todo poderoso dá força ao cansado
Salmo 102:
Bendize, ó minha alma ao Senhor
Mateus
11,28-30: Venham a mim vós que estais cansados
COMENTÁRIO
O cansaço, a
fadiga e o sufoco são as enfermidades do mundo presente. Dá a impressão de que
Jesus estivesse falando para o povo do século XXI. Basta observar pela janela
da casa ou do trabalho para ver as pessoas correndo velozmente, em um ritmo
acelerado. Às vezes dá a impressão de que se caminha sem sentido, sem
horizonte, sem esperança. Não é tempo para o descanso, para a meditação, para o
estudo, o ócio sadio. As pessoas se colocam pesadas cruzes sobre seus ombros.
Dívidas, prestações de aparelhos cada vez mais sofisticados, invenções do
momento, “compre a prazo agora e embargamos você depois”, parecem dizer as
letras miúdas dos contratos por compras e serviços. Um mundo artificial vai
sendo inventado. Ele deixa um rastro de vazio de sentido nas pessoas. Tomar a
cruz de Jesus significa assumir as exigências do amor oblativo, de doação ao
outro. É a cruz do amor, cruz cujos braços se abrem no horizonte da vida para
enchê-la de sentido. Quais são as tuas cruzes? Estás disposto(a) a assumir a cruz
de Jesus como experiência de amor comprometido pela sua causa humanizadora?
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